Correio de Carajás

Volta às aulas: Movimento nas papelarias da cidade ainda é tímido

O ano mal começou e os pais já tem se preocupado com inúmeros afazeres, como mensalidades de escolas, matrículas e, principalmente, com o material escolar. Isso porque os preços dos produtos costumam sofrer reajustes no início do ano e acabam pesando no orçamento da família. A reportagem do CORREIO esteve nas ruas de Marabá esta semana e pôde comprovar que a compra de cadernos, lápis e borrachas ainda é tímida. Por outro lado, a pesquisa dos preços desses produtos nos estabelecimentos está sendo frequente por parte dos consumidores.

Em entrevista com as proprietárias de uma papelaria localizada no núcleo Cidade Nova, as empresárias Adriana e Amélia Pereira, ficou comprovada a cautela dos consumidores na hora de comprar. Segundo elas, a loja está preparada e foi ampliada para receber um grande volume de clientes. Elas esperam que o ano de 2018 seja melhor do que 2017 em volume de vendas, citando ainda que o aumento médio nos produtos ficou em torno dos 7%. Amélia conta que tem uma clientela fiel no estabelecimento e que muitos deles estão mais regrados.

Com intuito de atrair mais consumidores, a papelaria gerenciada pelas duas empresárias tem apostado em itens com grande variedade de preços e que atendam consumidores de todas as classes econômicas. No local, é possível encontrar cadernos pequenos de R$1,50 a R$14,90 e universitários de R$10,70 a R$32,40. Enquanto o lápis é vendido a partir R$0,40, borracha a R$0,30 e apontador a R$0,50.

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Em outro estabelecimento, o dono, Ronildo Pimentel, percebe que os consumidores estão mais cautelosos na hora de botar a mão no bolso. “Além de pesquisar mais, eles dão uma filtrada na lista, porque tem umas que são até abusivas, pedem dois ou três pacotes de papel A4 e os pais acabam levando só um. Então ele está pensando mais antes de consumir”, afirma.

Pimentel acredita que a baixa procura neste começo de ano deve-se aos gastos com as festas de final de ano, tanto com o Black Friday quantos com as compras de presentes para o Natal. O empresário está confiante que as vendas aumentem a partir do dia 15 deste mês.

“Olha, pelo pouco que estamos vendo dos fornecedores com que trabalhamos, o pessoal está segurando o preço. Tem alguns que não conseguem, ainda mais fabricante de caderno, que depende da celulose. Acredito até que as lojas não repassem para o consumidor essa diferença, para manter as vendas”, explica, dizendo que se as vendas atingirem o mesmo patamar do ano passado já está de bom tamanho.

A reportagem do Jornal também esteve em uma grande rede de supermercados na Nova Marabá e constatou que os preços não estão muito diferentes que os praticados nas papelarias. Os cadernos universitários de capa dura e com personagens de desenho animado estão custando R$30,50, enquanto um jogo de três canetas sai a R$4,50.

Consumidores

Experientes em compras de material escolar, o casal Jamison e Lídia Miranda Souza preferiram deixar a filha em casa, ao invés de leva-la às compras. A estratégia usada, segundo o pai, é efetiva para quem quer economizar. Ele e a esposa chegam a gastar, em média, R$300 com os produtos escolares, mas antes passam por, pelo menos, três papelarias para consultar os preços.

Rafaela Moreira também faz suas pesquisas no início do ano, até porque gasta, em média, R$500 em itens de escola para a filha. “Sem contar os livros”, lembra. Este ano ela espera que os preços estejam estáveis e que caibam no bolso do cliente. 

(Nathália Viegas)

O ano mal começou e os pais já tem se preocupado com inúmeros afazeres, como mensalidades de escolas, matrículas e, principalmente, com o material escolar. Isso porque os preços dos produtos costumam sofrer reajustes no início do ano e acabam pesando no orçamento da família. A reportagem do CORREIO esteve nas ruas de Marabá esta semana e pôde comprovar que a compra de cadernos, lápis e borrachas ainda é tímida. Por outro lado, a pesquisa dos preços desses produtos nos estabelecimentos está sendo frequente por parte dos consumidores.

Em entrevista com as proprietárias de uma papelaria localizada no núcleo Cidade Nova, as empresárias Adriana e Amélia Pereira, ficou comprovada a cautela dos consumidores na hora de comprar. Segundo elas, a loja está preparada e foi ampliada para receber um grande volume de clientes. Elas esperam que o ano de 2018 seja melhor do que 2017 em volume de vendas, citando ainda que o aumento médio nos produtos ficou em torno dos 7%. Amélia conta que tem uma clientela fiel no estabelecimento e que muitos deles estão mais regrados.

Com intuito de atrair mais consumidores, a papelaria gerenciada pelas duas empresárias tem apostado em itens com grande variedade de preços e que atendam consumidores de todas as classes econômicas. No local, é possível encontrar cadernos pequenos de R$1,50 a R$14,90 e universitários de R$10,70 a R$32,40. Enquanto o lápis é vendido a partir R$0,40, borracha a R$0,30 e apontador a R$0,50.

Em outro estabelecimento, o dono, Ronildo Pimentel, percebe que os consumidores estão mais cautelosos na hora de botar a mão no bolso. “Além de pesquisar mais, eles dão uma filtrada na lista, porque tem umas que são até abusivas, pedem dois ou três pacotes de papel A4 e os pais acabam levando só um. Então ele está pensando mais antes de consumir”, afirma.

Pimentel acredita que a baixa procura neste começo de ano deve-se aos gastos com as festas de final de ano, tanto com o Black Friday quantos com as compras de presentes para o Natal. O empresário está confiante que as vendas aumentem a partir do dia 15 deste mês.

“Olha, pelo pouco que estamos vendo dos fornecedores com que trabalhamos, o pessoal está segurando o preço. Tem alguns que não conseguem, ainda mais fabricante de caderno, que depende da celulose. Acredito até que as lojas não repassem para o consumidor essa diferença, para manter as vendas”, explica, dizendo que se as vendas atingirem o mesmo patamar do ano passado já está de bom tamanho.

A reportagem do Jornal também esteve em uma grande rede de supermercados na Nova Marabá e constatou que os preços não estão muito diferentes que os praticados nas papelarias. Os cadernos universitários de capa dura e com personagens de desenho animado estão custando R$30,50, enquanto um jogo de três canetas sai a R$4,50.

Consumidores

Experientes em compras de material escolar, o casal Jamison e Lídia Miranda Souza preferiram deixar a filha em casa, ao invés de leva-la às compras. A estratégia usada, segundo o pai, é efetiva para quem quer economizar. Ele e a esposa chegam a gastar, em média, R$300 com os produtos escolares, mas antes passam por, pelo menos, três papelarias para consultar os preços.

Rafaela Moreira também faz suas pesquisas no início do ano, até porque gasta, em média, R$500 em itens de escola para a filha. “Sem contar os livros”, lembra. Este ano ela espera que os preços estejam estáveis e que caibam no bolso do cliente. 

(Nathália Viegas)