Correio de Carajás

Servidores dos Correios deflagram greve em Marabá

Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) estão paralisados por tempo indeterminado em Marabá desde a manhã de hoje, quarta-feira (20). De acordo com o delegado sindical Francisco Costa, ligado ao Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos do Estado do Pará (Sincort – PA), está sendo mantido apenas 30% do efetivo, o que preconiza a lei. Ao todo, aproximadamente 100 servidores atuam na cidade.

“Nosso acordo coletivo venceu dia 1º de agosto e até agora a empresa não negociou com a gente, estamos pedindo reajuste de 8%, aumento do vale alimentação para R$ 46, entre outras questões. São pautas que já eram para terem sido negociadas, mas até agora a empresa não se prontificou a negociar e está tentando retirar benefícios já conquistados, como a diminuição do vale alimentação”, destacou.

A greve foi definida em diversos estados do país durante assembleias realizadas na noite de ontem, terça-feira (19), em decorrência de manifestação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect). Segundo a entidade, o Comando Nacional de Mobilização e Negociação tentou diversas vezes se reunir com a empresa, mas quase todos os encontros foram cancelados pelos Correios.

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Em Marabá, os servidores estão concentrados em frente à agência da Folha 32, na Nova Marabá. Costa afirma que o serviço de atendimento está funcionando normalmente, porém apenas 30% da distribuição está em funcionamento. Com isso, destaca, aproximadamente 15 mil correspondências e encomendas deixarão de ser entregues diariamente.

“Todos os anos a gente acaba paralisando para forçar a negociação, só funciona se a gente apertar e se não apertar querem fazer do jeito deles. Estamos pedindo, também, concursos porque a previsão é que não haja mais. O último foi em 2011 e o quadro está defasado. Deveria ter, em Marabá, no mínimo 150 pessoas trabalhando”, finaliza.

Além dos constantes adiamentos da negociação salarial, a greve acabou eminente em razão de uma série de mudanças e tentativa da empresa em retirar cláusulas ferindo os direitos conquistados pelos trabalhadores. Dentre elas, por exemplo, estão a instituição do regime de banco de horas, em detrimento do pagamento de horas extras, substituição da segurança armada das agências por um quite de cofre com trava, alarme monitorado e circuito fechado de TV.

O portal Correio de Carajás entrou em contato com o atendimento à imprensa regional dos Correios, em Belém, que se comprometeu a encaminhar posicionamento a partir do meio-dia, alegando estar ainda colhendo informações junto às unidades do estado. (Luciana Marschall com informações de Chagas Filho)

 

Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) estão paralisados por tempo indeterminado em Marabá desde a manhã de hoje, quarta-feira (20). De acordo com o delegado sindical Francisco Costa, ligado ao Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos do Estado do Pará (Sincort – PA), está sendo mantido apenas 30% do efetivo, o que preconiza a lei. Ao todo, aproximadamente 100 servidores atuam na cidade.

“Nosso acordo coletivo venceu dia 1º de agosto e até agora a empresa não negociou com a gente, estamos pedindo reajuste de 8%, aumento do vale alimentação para R$ 46, entre outras questões. São pautas que já eram para terem sido negociadas, mas até agora a empresa não se prontificou a negociar e está tentando retirar benefícios já conquistados, como a diminuição do vale alimentação”, destacou.

A greve foi definida em diversos estados do país durante assembleias realizadas na noite de ontem, terça-feira (19), em decorrência de manifestação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect). Segundo a entidade, o Comando Nacional de Mobilização e Negociação tentou diversas vezes se reunir com a empresa, mas quase todos os encontros foram cancelados pelos Correios.

Em Marabá, os servidores estão concentrados em frente à agência da Folha 32, na Nova Marabá. Costa afirma que o serviço de atendimento está funcionando normalmente, porém apenas 30% da distribuição está em funcionamento. Com isso, destaca, aproximadamente 15 mil correspondências e encomendas deixarão de ser entregues diariamente.

“Todos os anos a gente acaba paralisando para forçar a negociação, só funciona se a gente apertar e se não apertar querem fazer do jeito deles. Estamos pedindo, também, concursos porque a previsão é que não haja mais. O último foi em 2011 e o quadro está defasado. Deveria ter, em Marabá, no mínimo 150 pessoas trabalhando”, finaliza.

Além dos constantes adiamentos da negociação salarial, a greve acabou eminente em razão de uma série de mudanças e tentativa da empresa em retirar cláusulas ferindo os direitos conquistados pelos trabalhadores. Dentre elas, por exemplo, estão a instituição do regime de banco de horas, em detrimento do pagamento de horas extras, substituição da segurança armada das agências por um quite de cofre com trava, alarme monitorado e circuito fechado de TV.

O portal Correio de Carajás entrou em contato com o atendimento à imprensa regional dos Correios, em Belém, que se comprometeu a encaminhar posicionamento a partir do meio-dia, alegando estar ainda colhendo informações junto às unidades do estado. (Luciana Marschall com informações de Chagas Filho)