Correio de Carajás

Roubo, estupro e tráfico de droga

Ao perseguir um assaltante acusado de roubar um celular e de tentar estuprar a dona do aparelho, policiais militares acabaram descobrindo uma boca-de-fumo que funcionava no bairro Francolândia, Núcleo São Félix. Além disso, outro caso de estupro, ocorrido há quase um ano, também pode ter sido desvendado. Tudo isso aconteceu numa bem-sucedida operação policial realizada na tarde desta quarta-feira (17).

De acordo com o sargento Antônio Soares, da Polícia Militar, que comandou a operação, na última segunda-feira (15), um elemento assaltou uma mulher, de quem roubou o celular e ainda tentou estuprar a vítima. Só que o bandido foi identificado pelo prenome de Elias, figurinha carimbada da polícia. Daí em diante, as ações da PM fluíram normalmente até resultar na prisão de quatro pessoas.

A casa começou a cair na tarde de ontem, quando o assaltante (cujo nome completo é Elias Gomes de Oliveira, de 27 anos) foi visto caminhando pela BR-222, nas proximidades da Francolândia, e acabou preso. Depois de estar nas mãos da PM, ele disse que tinha deixado o celular roubado numa boca-de-fumo daquele bairro. Diante disso, a guarnição seguiu até o local, pois realmente já havia denúncia de que traficantes estariam agindo nas redondezas.

Leia mais:

Ali, os militares prenderam a dona da casa, Kedma Silva da Costa, de 26 anos, além de Rodrigo da Silva Costa, de 18, e Romário Júnior Santos Souza, de 23. Para os policiais e para a Imprensa, Kedma alegou ser dona dos 48 papelotes de maconha apreendida e alegou que os outros dois presos seriam apenas usuários. Mas a PM apresentou todo mundo na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, que vai encaminhar o procedimento à Justiça e esta vai definir quem será ou não autuado por tráfico durante audiência de custódia.

Na boca-de-fumo, a polícia também apreendeu o celular da vítima e ligou para a mulher, que, ao comparecer na delegacia, de pronto, identificou Elias. Ela disse que o acusado usou de uma artimanha inusitada para tentar assalta-la e estupra-la. A lábia do criminoso chamou atenção até mesmo do sargento Soares. “Em 25 anos de polícia eu nunca tinha visto isso”, relatou o policial.

Se fez de coitado

Segundo a vítima, Elias apareceu na porta da igreja dela por volta das 5h da madrugada, momento em que ela chegou para uma campanha de oração. Ela disse que ficou preocupada, pois naquele momento só estavam os dois ali na igreja. Elias citou o nome do pastor da igreja e de pessoas próximas à vítima e disse que precisava de ajuda espiritual, pois estava passando por dificuldades.

Compadecida, a mulher, que estava de moto, disse que iria leva-lo até o pastor para uma oração, ao que Elias concordou, mas pediu para ser levado em casa primeiro, onde iria tomar um banho. Porém, no meio do caminho, ele colocou as garras de fora.

Numa rua com poucas casas e com muito mato, Elias se aproveitou da penumbra e da falta de pessoas circulando pelo local naquele horário, para atacar a mulher, tentando arrasta-la para o matagal. Mas ela se debateu e lutou, de modo que o criminoso lhe roubou apenas o celular e fugiu. Agora, depois de preso, nega tudo. “Me deu tanto ódio de ver ele aqui na delegacia negando, dizendo que não foi ele”, relata a vítima.

Outro estupro

Mas este não foi o primeiro caso de violência sexual praticado por Elias; no Carnaval do ano passado ele consumou o crime contra uma adolescente de 17 anos, que ao saber da prisão do acusado, compareceu à delegacia de Polícia Civil e também confirmou que Elias a estuprou.

A vítima relatou que o crime ocorreu depois de uma festa momesca, quando se comprometeu em levava-la para casa. Segunda a adolescente, ele a espancou, depois a violentou sexualmente e no dia seguinte ainda telefonou para ela, pois os dois haviam trocado telefone horas antes, durante a folia em que se conheceram. A jovem diz que quando atendeu a ligação de Elias e este se identificou, ela desligou o celular e nunca mais falou com ele.

Mesmo diante da assertiva da vítima, que não titubeou um momento sequer em reconhece-lo como o covarde que a violentou, Elias negou peremptoriamente, alegando que apenas se divertiu com ela na festa e que nada houve demais naquela noite.

Sobre o caso mais recente – assalto e tentativa de estupro – Elias usou a velha artimanha de contar uma mentira misturada com um pouco de verdade, ao admitir que assaltou a mulher, mas que não tentou violenta-la. “Eu só empurrei ela”, relatou.

(Chagas Filho com informações de Evangelista Rocha)

Ao perseguir um assaltante acusado de roubar um celular e de tentar estuprar a dona do aparelho, policiais militares acabaram descobrindo uma boca-de-fumo que funcionava no bairro Francolândia, Núcleo São Félix. Além disso, outro caso de estupro, ocorrido há quase um ano, também pode ter sido desvendado. Tudo isso aconteceu numa bem-sucedida operação policial realizada na tarde desta quarta-feira (17).

De acordo com o sargento Antônio Soares, da Polícia Militar, que comandou a operação, na última segunda-feira (15), um elemento assaltou uma mulher, de quem roubou o celular e ainda tentou estuprar a vítima. Só que o bandido foi identificado pelo prenome de Elias, figurinha carimbada da polícia. Daí em diante, as ações da PM fluíram normalmente até resultar na prisão de quatro pessoas.

A casa começou a cair na tarde de ontem, quando o assaltante (cujo nome completo é Elias Gomes de Oliveira, de 27 anos) foi visto caminhando pela BR-222, nas proximidades da Francolândia, e acabou preso. Depois de estar nas mãos da PM, ele disse que tinha deixado o celular roubado numa boca-de-fumo daquele bairro. Diante disso, a guarnição seguiu até o local, pois realmente já havia denúncia de que traficantes estariam agindo nas redondezas.

Ali, os militares prenderam a dona da casa, Kedma Silva da Costa, de 26 anos, além de Rodrigo da Silva Costa, de 18, e Romário Júnior Santos Souza, de 23. Para os policiais e para a Imprensa, Kedma alegou ser dona dos 48 papelotes de maconha apreendida e alegou que os outros dois presos seriam apenas usuários. Mas a PM apresentou todo mundo na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, que vai encaminhar o procedimento à Justiça e esta vai definir quem será ou não autuado por tráfico durante audiência de custódia.

Na boca-de-fumo, a polícia também apreendeu o celular da vítima e ligou para a mulher, que, ao comparecer na delegacia, de pronto, identificou Elias. Ela disse que o acusado usou de uma artimanha inusitada para tentar assalta-la e estupra-la. A lábia do criminoso chamou atenção até mesmo do sargento Soares. “Em 25 anos de polícia eu nunca tinha visto isso”, relatou o policial.

Se fez de coitado

Segundo a vítima, Elias apareceu na porta da igreja dela por volta das 5h da madrugada, momento em que ela chegou para uma campanha de oração. Ela disse que ficou preocupada, pois naquele momento só estavam os dois ali na igreja. Elias citou o nome do pastor da igreja e de pessoas próximas à vítima e disse que precisava de ajuda espiritual, pois estava passando por dificuldades.

Compadecida, a mulher, que estava de moto, disse que iria leva-lo até o pastor para uma oração, ao que Elias concordou, mas pediu para ser levado em casa primeiro, onde iria tomar um banho. Porém, no meio do caminho, ele colocou as garras de fora.

Numa rua com poucas casas e com muito mato, Elias se aproveitou da penumbra e da falta de pessoas circulando pelo local naquele horário, para atacar a mulher, tentando arrasta-la para o matagal. Mas ela se debateu e lutou, de modo que o criminoso lhe roubou apenas o celular e fugiu. Agora, depois de preso, nega tudo. “Me deu tanto ódio de ver ele aqui na delegacia negando, dizendo que não foi ele”, relata a vítima.

Outro estupro

Mas este não foi o primeiro caso de violência sexual praticado por Elias; no Carnaval do ano passado ele consumou o crime contra uma adolescente de 17 anos, que ao saber da prisão do acusado, compareceu à delegacia de Polícia Civil e também confirmou que Elias a estuprou.

A vítima relatou que o crime ocorreu depois de uma festa momesca, quando se comprometeu em levava-la para casa. Segunda a adolescente, ele a espancou, depois a violentou sexualmente e no dia seguinte ainda telefonou para ela, pois os dois haviam trocado telefone horas antes, durante a folia em que se conheceram. A jovem diz que quando atendeu a ligação de Elias e este se identificou, ela desligou o celular e nunca mais falou com ele.

Mesmo diante da assertiva da vítima, que não titubeou um momento sequer em reconhece-lo como o covarde que a violentou, Elias negou peremptoriamente, alegando que apenas se divertiu com ela na festa e que nada houve demais naquela noite.

Sobre o caso mais recente – assalto e tentativa de estupro – Elias usou a velha artimanha de contar uma mentira misturada com um pouco de verdade, ao admitir que assaltou a mulher, mas que não tentou violenta-la. “Eu só empurrei ela”, relatou.

(Chagas Filho com informações de Evangelista Rocha)