Correio de Carajás

Pará tem polo cítrico pós-barreira sanitária

O cultivo de cítricos está em ascensão no Pará. Com uma incrível capacidade de produção e clima favorável, o Pará foi o primeiro estado brasileiro a receber o título de Área Livre de Cancro Cítrico e agora conta com dois Polos Citrícolas, no nordeste e oeste paraense. Por meio do decreto nº.1943, publicado no dia 22, o Governo do estado criou os polos e dispôs sobre a produção, introdução e o comércio de frutos, mudas, borbulhas ou qualquer outro material vegetativo do gênero citrus.

Em março deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reconheceu, por meio das resoluções nº 1 e nº 6, o estado do Pará como área de praga ausente para o cancro cítrico, de acordo com os termos da instrução normativa 37/2016, que estabelece os critérios e procedimentos para o estabelecimento e manutenção do status fitossanitário relativo à praga.

O reconhecimento por parte do Mapa e a criação dos polos citrícolas são resultado de uma força tarefa realizada pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) junto aos produtores de cítricos. Para o diretor geral da Adepará, Luiz Pinto, a citricultura é de extrema importância para a economia paraense, por ser uma cultura responsável pela movimentação de mercado e geração de emprego.

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“O reconhecimento concedido pelo Mapa e a criação dos polos mostra o comprometimento do Governo do estado com a citricultura paraense. Viabilizamos recursos para a adequação de ambientes produtivos, assim como fizemos o monitoramento sistemático de pragas e a fiscalização de trânsito, de materiais propagativos e de frutos. Com o reconhecimento de área livre de doenças, a produção no Estado será reforçada”, destacou Luiz.

O crescimento da produção de laranja e limão na microrregião de Capitão Poço atraiu agricultores de outros estados, como por exemplo, Júnior Zamperlini, dono da Citropar, considerada a maior empresa produtora de cítricos do Norte e Nordeste do país. A plantação é feita em três fazendas. “O que nos atraiu para o Pará foi o baixo índice de pragas. Em 2018, vamos inaugurar a primeira fábrica de extração de suco, o que vai gerar mais emprego e renda, além de aumentar o número de produtores para atender o mercado”, explica o empresário, que veio de São Paulo atraído pelo potencial de produção de Citros no Pará.

Fazem parte dos dois polos citrícolas e áreas livres de Cancro Cítrico, a microrregião de Capitão Poço, englobando os municípios de Capitão Poço, Garrafão do Norte, Irituia, Nova Esperança do Piriá e Ourém; e Monte Alegre, juntando os municípios de Alenquer, Belterra, Mojuí dos Campos, Prainha e Santarém.

Segundo dados da Diretoria de Defesa Vegetal da Adepará, o plantio de citros é realizado hoje em 920 propriedades rurais paraenses, totalizando uma área plantada de aproximadamente 15 mil hectares. Os municípios de Capitão Poço e Monte Alegre são os maiores produtores no Estado de laranja e limão.

Defesa Sanitária

Com grande potencial de expansão e produção garantida no mercado nacional e internacional, os polos citrícolas paraenses contam com um grande trabalho da Adepará para que esse sucesso seja realidade por um prazo longo: a defesa sanitária.

Para manter esse status, a Adepará realiza um trabalho frequente com os produtores, de acompanhamento, monitoramento e combate às pragas nas plantações. O diretor geral, Luiz Pinto, fez uma visita na quinta-feira (21) com a equipe técnica, aos postos de fiscalização de Irituia e Ourém, que serão inaugurados no início de 2018. “A partir do momento que começarem a funcionar, os postos terão papel fundamental para garantir a sanidade das frutas cítricas, por meio da inspeção fitossanitária, procedimentos de desinfestação e fiscalização da documentação exigida para o trânsito de vegetais do gênero Citrus oriundos de outros estados e municípios”, explicou.

A implantação das barreiras sanitárias em Irituia e Ourém busca diminuir o risco de introdução e comercialização de frutas cítricas e material de propagação vegetativa, procedentes de Estados com ocorrência de pragas quarentenárias e proteger as áreas livres de Cancro Cítrico. “Devido à grande movimentação de cargas e pessoas por esses municípios, vimos a necessidade de implantar os postos para ter um controle do trânsito de frutas cítricas e resguardar a produção da área livre”, explicou o diretor de defesa vegetal da Adepará, Ivaldo Santana.

Essa ação colocará o Pará numa posição de destaque no mercado de produção de citros. “Temos produtores que estão exportando laranja e limão para cidades da Europa. Isso só vem fortalecer o mercado de Citros do Pará para o resto do Brasil e do mundo”, completou o diretor. (Fonte: Ag. Pará)

O cultivo de cítricos está em ascensão no Pará. Com uma incrível capacidade de produção e clima favorável, o Pará foi o primeiro estado brasileiro a receber o título de Área Livre de Cancro Cítrico e agora conta com dois Polos Citrícolas, no nordeste e oeste paraense. Por meio do decreto nº.1943, publicado no dia 22, o Governo do estado criou os polos e dispôs sobre a produção, introdução e o comércio de frutos, mudas, borbulhas ou qualquer outro material vegetativo do gênero citrus.

Em março deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reconheceu, por meio das resoluções nº 1 e nº 6, o estado do Pará como área de praga ausente para o cancro cítrico, de acordo com os termos da instrução normativa 37/2016, que estabelece os critérios e procedimentos para o estabelecimento e manutenção do status fitossanitário relativo à praga.

O reconhecimento por parte do Mapa e a criação dos polos citrícolas são resultado de uma força tarefa realizada pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) junto aos produtores de cítricos. Para o diretor geral da Adepará, Luiz Pinto, a citricultura é de extrema importância para a economia paraense, por ser uma cultura responsável pela movimentação de mercado e geração de emprego.

“O reconhecimento concedido pelo Mapa e a criação dos polos mostra o comprometimento do Governo do estado com a citricultura paraense. Viabilizamos recursos para a adequação de ambientes produtivos, assim como fizemos o monitoramento sistemático de pragas e a fiscalização de trânsito, de materiais propagativos e de frutos. Com o reconhecimento de área livre de doenças, a produção no Estado será reforçada”, destacou Luiz.

O crescimento da produção de laranja e limão na microrregião de Capitão Poço atraiu agricultores de outros estados, como por exemplo, Júnior Zamperlini, dono da Citropar, considerada a maior empresa produtora de cítricos do Norte e Nordeste do país. A plantação é feita em três fazendas. “O que nos atraiu para o Pará foi o baixo índice de pragas. Em 2018, vamos inaugurar a primeira fábrica de extração de suco, o que vai gerar mais emprego e renda, além de aumentar o número de produtores para atender o mercado”, explica o empresário, que veio de São Paulo atraído pelo potencial de produção de Citros no Pará.

Fazem parte dos dois polos citrícolas e áreas livres de Cancro Cítrico, a microrregião de Capitão Poço, englobando os municípios de Capitão Poço, Garrafão do Norte, Irituia, Nova Esperança do Piriá e Ourém; e Monte Alegre, juntando os municípios de Alenquer, Belterra, Mojuí dos Campos, Prainha e Santarém.

Segundo dados da Diretoria de Defesa Vegetal da Adepará, o plantio de citros é realizado hoje em 920 propriedades rurais paraenses, totalizando uma área plantada de aproximadamente 15 mil hectares. Os municípios de Capitão Poço e Monte Alegre são os maiores produtores no Estado de laranja e limão.

Defesa Sanitária

Com grande potencial de expansão e produção garantida no mercado nacional e internacional, os polos citrícolas paraenses contam com um grande trabalho da Adepará para que esse sucesso seja realidade por um prazo longo: a defesa sanitária.

Para manter esse status, a Adepará realiza um trabalho frequente com os produtores, de acompanhamento, monitoramento e combate às pragas nas plantações. O diretor geral, Luiz Pinto, fez uma visita na quinta-feira (21) com a equipe técnica, aos postos de fiscalização de Irituia e Ourém, que serão inaugurados no início de 2018. “A partir do momento que começarem a funcionar, os postos terão papel fundamental para garantir a sanidade das frutas cítricas, por meio da inspeção fitossanitária, procedimentos de desinfestação e fiscalização da documentação exigida para o trânsito de vegetais do gênero Citrus oriundos de outros estados e municípios”, explicou.

A implantação das barreiras sanitárias em Irituia e Ourém busca diminuir o risco de introdução e comercialização de frutas cítricas e material de propagação vegetativa, procedentes de Estados com ocorrência de pragas quarentenárias e proteger as áreas livres de Cancro Cítrico. “Devido à grande movimentação de cargas e pessoas por esses municípios, vimos a necessidade de implantar os postos para ter um controle do trânsito de frutas cítricas e resguardar a produção da área livre”, explicou o diretor de defesa vegetal da Adepará, Ivaldo Santana.

Essa ação colocará o Pará numa posição de destaque no mercado de produção de citros. “Temos produtores que estão exportando laranja e limão para cidades da Europa. Isso só vem fortalecer o mercado de Citros do Pará para o resto do Brasil e do mundo”, completou o diretor. (Fonte: Ag. Pará)