Correio de Carajás

Marabá tem a única graduação em engenharia de minas do Norte

Um dos cursos mais respeitados e importantes para a estrutura da Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará) é o de Engenharia de Minas e Meio Ambiente, que a nova unidade federal herdou da antiga estrutura da UFPA. A comunidade acadêmica sempre se orgulha em destacar que é o primeiro e único oferecido por uma universidade federal no Norte do Brasil. O Engenheiro de Minas se ocupa da pesquisa, da prospecção, da extração e do aproveitamento de recursos minerais.

O engenheiro de minas atua na área de tecnologia mineral, desde a prospecção (busca de depósitos minerais), a lavra (extração do minério) até o beneficiamento (processamento, separação e concentração do material extraído) para adequá-lo às especificações produtivas. Além de localizar jazidas, ele analisa o tamanho das reservas e a qualidade do minério no local. Estuda as possibilidades técnicas e econômicas da exploração do depósito mineral. Caso seja viável, elabora e executa o projeto de extração, escolhendo os equipamentos adequados e determinando os recursos humanos e materiais necessários ao trabalho.

Em geral, o engenheiro de minas exerce sua função em companhias mineradoras, mas pode trabalhar também em pedreiras, construtoras de estradas e empresas de demolição. Lida com tecnologias de última geração e com reciclagem de produtos industriais ou com a prospecção de jazidas. A legislação ambiental exige que esse profissional tenha como objetivo minimizar o impacto da extração sobre o meio ambiente.

Leia mais:

O PROFISSIONAL

O graduado em Engenharia de Minas e Meio Ambiente precisa ser capaz de atuar em equipes multidisciplinares, ter sólido embasamento nas ciências naturais, ser capaz de utilizar a informática como instrumento de engenharia, valorizar a ética profissional, ser comprometido com o papel social e ambiental, com inclinações para a pesquisa investigativa e o contínuo aprendizado.

As aulas são em horário integral para tentar perfazer a da carga horária de 4.135 horas, com duração mínima de 5 anos (dez semestres) e máxima de 7 e meio (quinze semestres).

Um dos alunos de Engenharia de Minas em Marabá é Wagner Alves Ribeiro, ainda no segundo período, portanto a menos de um ano nessa faculdade. Já graduado, ele é professor de Educação Física e ministra suas aulas à noite, depois de um dia inteiro de estudo. “É um curso muito importante, promissor, com vasta área de trabalho e é muito valorizada”, destaca sobre a escolha que fez para essa nova graduação.

O colega dele, Mateus Mais Dias, do mesmo período, diz não estar arrependido da escolha que fez por Engenharia de Minas e se demonstra empolgado com as possibilidades profissionais que o curso pode lhe abrir no futuro.

MERCADO EM EXPANSÃO

O setor de mineração sempre teve um peso forte na economia brasileira, desde os tempos coloniais. Não é à toa que uma das principais escolas de engenharia de minas fica em Ouro Preto, em Minas Gerais, estado considerado o berço da mineração brasileira e que até hoje se destaca no setor de extração mineral.

Os tempos mudaram, mas o engenheiro de minas continua sendo um profissional importante e com boas perspectivas no futuro. Apesar da desaceleração da economia mundial, os minérios continuam liderando o ranking de commodities brasileiras, sendo a China um dos principais compradores.

Os primeiros anos do curso são dedicados aos conhecimentos básicos das engenharias, como cálculo, física e química. Nos anos finais são ministradas as disciplinas mais específicas, como geologia, mineralogia e topografia.

No decorrer do curso há várias atividades em laboratórios e visitas a empresas mineradoras. O aluno também pode optar pelo curso técnico de mineração. Nesse caso, a carga horária é menor e mais focada nas matérias técnicas.

A atividade profissional não se resume às mineradoras. Setores como o de reciclagem de materiais e de gestão ambiental têm absorvido muitos formandos. Ele também pode trabalhar em pedreiras, empresas de demolição e de infraestrutura, como construção de rodovias e reservatórios.  Também há boas oportunidades em empresas que lidam com galerias subterrâneas (água & esgoto e metrô) e na prospecção de novas áreas de extração mineral.

Saiba Mais

Além de Engenharia de Minas, o Instituto de Geociências e Engenharias da Unifesspa abriga as engenharias: civil, da computação, de materiais, elétrica, mecânica e química.

 

(da redação, com reportagem de josseli carvalho)

Um dos cursos mais respeitados e importantes para a estrutura da Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará) é o de Engenharia de Minas e Meio Ambiente, que a nova unidade federal herdou da antiga estrutura da UFPA. A comunidade acadêmica sempre se orgulha em destacar que é o primeiro e único oferecido por uma universidade federal no Norte do Brasil. O Engenheiro de Minas se ocupa da pesquisa, da prospecção, da extração e do aproveitamento de recursos minerais.

O engenheiro de minas atua na área de tecnologia mineral, desde a prospecção (busca de depósitos minerais), a lavra (extração do minério) até o beneficiamento (processamento, separação e concentração do material extraído) para adequá-lo às especificações produtivas. Além de localizar jazidas, ele analisa o tamanho das reservas e a qualidade do minério no local. Estuda as possibilidades técnicas e econômicas da exploração do depósito mineral. Caso seja viável, elabora e executa o projeto de extração, escolhendo os equipamentos adequados e determinando os recursos humanos e materiais necessários ao trabalho.

Em geral, o engenheiro de minas exerce sua função em companhias mineradoras, mas pode trabalhar também em pedreiras, construtoras de estradas e empresas de demolição. Lida com tecnologias de última geração e com reciclagem de produtos industriais ou com a prospecção de jazidas. A legislação ambiental exige que esse profissional tenha como objetivo minimizar o impacto da extração sobre o meio ambiente.

O PROFISSIONAL

O graduado em Engenharia de Minas e Meio Ambiente precisa ser capaz de atuar em equipes multidisciplinares, ter sólido embasamento nas ciências naturais, ser capaz de utilizar a informática como instrumento de engenharia, valorizar a ética profissional, ser comprometido com o papel social e ambiental, com inclinações para a pesquisa investigativa e o contínuo aprendizado.

As aulas são em horário integral para tentar perfazer a da carga horária de 4.135 horas, com duração mínima de 5 anos (dez semestres) e máxima de 7 e meio (quinze semestres).

Um dos alunos de Engenharia de Minas em Marabá é Wagner Alves Ribeiro, ainda no segundo período, portanto a menos de um ano nessa faculdade. Já graduado, ele é professor de Educação Física e ministra suas aulas à noite, depois de um dia inteiro de estudo. “É um curso muito importante, promissor, com vasta área de trabalho e é muito valorizada”, destaca sobre a escolha que fez para essa nova graduação.

O colega dele, Mateus Mais Dias, do mesmo período, diz não estar arrependido da escolha que fez por Engenharia de Minas e se demonstra empolgado com as possibilidades profissionais que o curso pode lhe abrir no futuro.

MERCADO EM EXPANSÃO

O setor de mineração sempre teve um peso forte na economia brasileira, desde os tempos coloniais. Não é à toa que uma das principais escolas de engenharia de minas fica em Ouro Preto, em Minas Gerais, estado considerado o berço da mineração brasileira e que até hoje se destaca no setor de extração mineral.

Os tempos mudaram, mas o engenheiro de minas continua sendo um profissional importante e com boas perspectivas no futuro. Apesar da desaceleração da economia mundial, os minérios continuam liderando o ranking de commodities brasileiras, sendo a China um dos principais compradores.

Os primeiros anos do curso são dedicados aos conhecimentos básicos das engenharias, como cálculo, física e química. Nos anos finais são ministradas as disciplinas mais específicas, como geologia, mineralogia e topografia.

No decorrer do curso há várias atividades em laboratórios e visitas a empresas mineradoras. O aluno também pode optar pelo curso técnico de mineração. Nesse caso, a carga horária é menor e mais focada nas matérias técnicas.

A atividade profissional não se resume às mineradoras. Setores como o de reciclagem de materiais e de gestão ambiental têm absorvido muitos formandos. Ele também pode trabalhar em pedreiras, empresas de demolição e de infraestrutura, como construção de rodovias e reservatórios.  Também há boas oportunidades em empresas que lidam com galerias subterrâneas (água & esgoto e metrô) e na prospecção de novas áreas de extração mineral.

Saiba Mais

Além de Engenharia de Minas, o Instituto de Geociências e Engenharias da Unifesspa abriga as engenharias: civil, da computação, de materiais, elétrica, mecânica e química.

 

(da redação, com reportagem de josseli carvalho)