Correio de Carajás

Mãe procura filha desesperadamente

Moradora do Rio de Janeiro, Tânia Mara dos Santos Bernardelli está sem ver a filha há quase um ano. A menina, que tem três anos de idade, está em poder do pai biológico, Otávio Rocha, que se mudou para Marabá sem informar Tânia. Ela tem em mãos um mandado judicial que lhe dá a guarda unilateral da criança, expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, mas simplesmente não consegue encontrar a filha porque o pai – segundo Tânia – vem fugindo dela e já tirou até a criança da escola, aqui em Marabá. A última notícia que ela teve é de que Otávio teria levado a filha para Belém.

Acompanhada da advogada Thais Justen Gomes, ela esteve na Redação do Jornal CORREIO e conta que o drama começou em abril de 2017, quando Tânia Bernardelli teve de fazer uma viagem de cinco meses à Espanha, num intercâmbio do Doutorado que está cursando. Mas avisou a Otávio que tinha data para ir e data para voltar. Acontece que enquanto ela esteve na Espanha, não conseguiu mais contato com a filha, pois o pai sempre inventava uma desculpa para não fazer transmissões de vídeo entre mãe e filha.

#ANUNCIO

Leia mais:

Somente quando ela voltou ao Rio de Janeiro, que o procurou no apartamento em que o ex-marido morava, foi informada pelo porteiro que Otávio tinha ido embora havia meses. Ela começou uma busca frenética pela filha, inclusive por meio judicial, e descobriu que o ex-companheiro estava em Marabá. Foi então que ela veio até esta cidade, imaginando que iria poder finalmente pegar sua filha nos braços, mas isso nunca foi possível. Mesmo de posse de uma decisão judicial favorável e acompanhada de oficiais de Justiça e policiais militares, ela ainda não conseguia encontrar a filha no endereço do ex-companheiro.

A advogada Thais Justen Gomes atenta para o fato de que neste caso a Justiça não considerou sequer que a filha de Tânia tenha sido raptada, porque ela está com o pai. No máximo, ele poderá responder – por enquanto – por crime de subtração de incapaz, que é um delito considerado de menor potencial ofensivo.

Tânia se diz preocupada com a situação em que está sua filha, pois está em poder de alguém que vem fugindo da Justiça para não ser preso e, inclusive, ela foi retirada da escola desde a última sexta-feira (23).

Além disso, Tânia Bernardelli diz que a atual companheira de Otávio foi contactada por telefone e confirmou que o acusado sabe do teor da decisão judicial, mas não vai devolver a filha e, inclusive, já ameaçou até mesmo fugir do País. “Não se trata de uma disputa de guarda, se trata de um caso em que um dos genitores decide que o outro vai ser esquecido pela criança”, denuncia a advogada Thais Gomes, acrescentando que não existe dúvida de que se trata de um caso extremo de alienação parental.

Saiba Mais

O jornal entrou em contato por meio de WhatsApp com Otávio Rocha, às 12h16 desta quarta-feira (28). Ele visualizou a mensagem às 12h34, mas até o início da noite de ontem não houve resposta alguma.

(Chagas Filho)

 

 

Foto: Evangelista Rocha

Moradora do Rio de Janeiro, Tânia Mara dos Santos Bernardelli está sem ver a filha há quase um ano. A menina, que tem três anos de idade, está em poder do pai biológico, Otávio Rocha, que se mudou para Marabá sem informar Tânia. Ela tem em mãos um mandado judicial que lhe dá a guarda unilateral da criança, expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, mas simplesmente não consegue encontrar a filha porque o pai – segundo Tânia – vem fugindo dela e já tirou até a criança da escola, aqui em Marabá. A última notícia que ela teve é de que Otávio teria levado a filha para Belém.

Acompanhada da advogada Thais Justen Gomes, ela esteve na Redação do Jornal CORREIO e conta que o drama começou em abril de 2017, quando Tânia Bernardelli teve de fazer uma viagem de cinco meses à Espanha, num intercâmbio do Doutorado que está cursando. Mas avisou a Otávio que tinha data para ir e data para voltar. Acontece que enquanto ela esteve na Espanha, não conseguiu mais contato com a filha, pois o pai sempre inventava uma desculpa para não fazer transmissões de vídeo entre mãe e filha.

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Somente quando ela voltou ao Rio de Janeiro, que o procurou no apartamento em que o ex-marido morava, foi informada pelo porteiro que Otávio tinha ido embora havia meses. Ela começou uma busca frenética pela filha, inclusive por meio judicial, e descobriu que o ex-companheiro estava em Marabá. Foi então que ela veio até esta cidade, imaginando que iria poder finalmente pegar sua filha nos braços, mas isso nunca foi possível. Mesmo de posse de uma decisão judicial favorável e acompanhada de oficiais de Justiça e policiais militares, ela ainda não conseguia encontrar a filha no endereço do ex-companheiro.

A advogada Thais Justen Gomes atenta para o fato de que neste caso a Justiça não considerou sequer que a filha de Tânia tenha sido raptada, porque ela está com o pai. No máximo, ele poderá responder – por enquanto – por crime de subtração de incapaz, que é um delito considerado de menor potencial ofensivo.

Tânia se diz preocupada com a situação em que está sua filha, pois está em poder de alguém que vem fugindo da Justiça para não ser preso e, inclusive, ela foi retirada da escola desde a última sexta-feira (23).

Além disso, Tânia Bernardelli diz que a atual companheira de Otávio foi contactada por telefone e confirmou que o acusado sabe do teor da decisão judicial, mas não vai devolver a filha e, inclusive, já ameaçou até mesmo fugir do País. “Não se trata de uma disputa de guarda, se trata de um caso em que um dos genitores decide que o outro vai ser esquecido pela criança”, denuncia a advogada Thais Gomes, acrescentando que não existe dúvida de que se trata de um caso extremo de alienação parental.

Saiba Mais

O jornal entrou em contato por meio de WhatsApp com Otávio Rocha, às 12h16 desta quarta-feira (28). Ele visualizou a mensagem às 12h34, mas até o início da noite de ontem não houve resposta alguma.

(Chagas Filho)

 

 

Foto: Evangelista Rocha