Correio de Carajás

Incêndio e pânico no Hospital

A manhã de sábado (21) reservou momentos que mais pareciam cenas de algum filme policial, com viaturas do Corpo de Bombeiros e ambulâncias, todas de sirenes ligadas, trafegando em alta velocidade pelas ruas da cidade, seguindo na direção de um hospital em chamas. Todo esse quadro se desenrolou no final da manhã, quando um princípio de incêndio no Hospital Municipal de Marabá (HMM) causou pânico, principalmente porque o sinistro se iniciou na ala pediátrica, onde havia mais de 10 crianças, segundo informou o vigilante Wellington Soares de Almeida, que estava por acaso no hospital na hora do incêndio e ajudou a debelar as chamas.

Conhecido como “Dadá”, o vigilante Wellington disse que tão logo as pessoas começaram a gritar em decorrência do fogo e da fumaça que se espalhava, ele pediu para retirar as crianças e foi até o carro de um amigo, onde pegou o extintor e junto com este amigo começou a tentar apagar as chamas, mas ele reconhece que a situação já não podia mais ser contida apenas com o extintor, pois o fogo estava se espalhando rapidamente.

Os momentos foram de extrema tensão, pois o risco de o fogo atingir outras alas do hospital era real. Havia muitos idosos e pacientes sem condições de mobilidade. Inclusive, um vídeo que circula por grupos de redes sociais mostra todo pânico vivido pelos servidores e pacientes da casa de saúde, os quais temiam que as chamas atingissem tubos de oxigênio, causando uma explosão.

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Felizmente, àquela altura, o Corpo de Bombeiros já tinha chegado ao local e contornado a situação, de modo que o incêndio não se alastrou e não houve mortos nem feridos, mas apenas prejuízo material, segundo informou o subtenente Brasão, do Corpo de Bombeiros. Ele disse também que muito provavelmente o incêndio foi provocado por superaquecimento do sistema de ar condicionado.

O suboficial bombeiro fez questão de frisar que o hospital tinha sistema de prevenção, que são os extintores. Mas observou que não basta ter o equipamento, é preciso também verificar constantemente a rede de energia do prédio.

Presente no Hospital Municipal logo depois que o incêndio estava controlado, o secretário municipal de Saúde, Marcone Walvenarque Nunes Leite, disse que está em curso um projeto de readequação da rede de energia do hospital e inclusive esta semana um engenheiro esteve na casa de saúde agilizando a confecção do projeto, que será definitivo. Por outro lado, ele admite que ainda não está pronto um plano de prevenção de incêndios.

Perguntado sobre a situação das crianças que estavam na ala pediátrica, o secretário de Saúde disse que toda a assistência está sendo dada a elas. “O que for preciso para dar conforto, nós vamos fazer”, resumiu o secretário. 

Saiba Mais

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, em casos de incêndio como esses, as recomendações são manter a calma; se a instituição tem brigadista, todos os funcionários devem seguir suas orientações; caminhar para a saída com pressa, mais sem correria e nem atropelos; não empurrar; no momento da saída chame os companheiros de sala. A união e comunicação com os orientadores faz muita diferença em favor do sucesso da operação; se estiver de salto, retire-os! Isso irá facilitar, proporcionando uma locomoção mais rápida.(Chagas Filho com informações de Josseli Carvalho)

 

A manhã de sábado (21) reservou momentos que mais pareciam cenas de algum filme policial, com viaturas do Corpo de Bombeiros e ambulâncias, todas de sirenes ligadas, trafegando em alta velocidade pelas ruas da cidade, seguindo na direção de um hospital em chamas. Todo esse quadro se desenrolou no final da manhã, quando um princípio de incêndio no Hospital Municipal de Marabá (HMM) causou pânico, principalmente porque o sinistro se iniciou na ala pediátrica, onde havia mais de 10 crianças, segundo informou o vigilante Wellington Soares de Almeida, que estava por acaso no hospital na hora do incêndio e ajudou a debelar as chamas.

Conhecido como “Dadá”, o vigilante Wellington disse que tão logo as pessoas começaram a gritar em decorrência do fogo e da fumaça que se espalhava, ele pediu para retirar as crianças e foi até o carro de um amigo, onde pegou o extintor e junto com este amigo começou a tentar apagar as chamas, mas ele reconhece que a situação já não podia mais ser contida apenas com o extintor, pois o fogo estava se espalhando rapidamente.

Os momentos foram de extrema tensão, pois o risco de o fogo atingir outras alas do hospital era real. Havia muitos idosos e pacientes sem condições de mobilidade. Inclusive, um vídeo que circula por grupos de redes sociais mostra todo pânico vivido pelos servidores e pacientes da casa de saúde, os quais temiam que as chamas atingissem tubos de oxigênio, causando uma explosão.

Felizmente, àquela altura, o Corpo de Bombeiros já tinha chegado ao local e contornado a situação, de modo que o incêndio não se alastrou e não houve mortos nem feridos, mas apenas prejuízo material, segundo informou o subtenente Brasão, do Corpo de Bombeiros. Ele disse também que muito provavelmente o incêndio foi provocado por superaquecimento do sistema de ar condicionado.

O suboficial bombeiro fez questão de frisar que o hospital tinha sistema de prevenção, que são os extintores. Mas observou que não basta ter o equipamento, é preciso também verificar constantemente a rede de energia do prédio.

Presente no Hospital Municipal logo depois que o incêndio estava controlado, o secretário municipal de Saúde, Marcone Walvenarque Nunes Leite, disse que está em curso um projeto de readequação da rede de energia do hospital e inclusive esta semana um engenheiro esteve na casa de saúde agilizando a confecção do projeto, que será definitivo. Por outro lado, ele admite que ainda não está pronto um plano de prevenção de incêndios.

Perguntado sobre a situação das crianças que estavam na ala pediátrica, o secretário de Saúde disse que toda a assistência está sendo dada a elas. “O que for preciso para dar conforto, nós vamos fazer”, resumiu o secretário. 

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De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, em casos de incêndio como esses, as recomendações são manter a calma; se a instituição tem brigadista, todos os funcionários devem seguir suas orientações; caminhar para a saída com pressa, mais sem correria e nem atropelos; não empurrar; no momento da saída chame os companheiros de sala. A união e comunicação com os orientadores faz muita diferença em favor do sucesso da operação; se estiver de salto, retire-os! Isso irá facilitar, proporcionando uma locomoção mais rápida.(Chagas Filho com informações de Josseli Carvalho)