Correio de Carajás

Iluminação da ponte rodoferroviária sofre apagão 45 dias após inauguração

Nem bem inaugurada a tão aguardada iluminação da ponte rodoferroviária e a escuridão já começou novamente a ganhar as duas vias da Rodovia BR-222, sobre o Rio Tocantins, em Marabá. Há menos de dois meses, exatamente 45 dias, a mineradora Vale S. A., responsável por operar a Estrada de Ferro Carajás, entregou as 164 lâmpadas de Led em uma grande cerimônia de inauguração.

Nesta semana, no entanto, a reportagem do Correio de Carajás contou pelo menos 55 delas apagadas, aproximadamente 33% do sistema. Segundo moradores do Bairro São Félix, o problema começou há mais de 15 dias.

Fontes que atuam em setores responsáveis pela iluminação pública e consultadas pelo Portal informaram que cada lâmpada como as que foram instaladas naquele local custa, em média, R$ 3 mil. Se a causa do apagão for a queima dos dispositivos, o prejuízo será de pelo menos R$ 165 mil.

Leia mais:

Em contato com a assessoria de comunicação da empresa, foi questionado o que tem causado o problema, se é a queima das lâmpadas ou algum dano no sistema. A mineradora, porém, não respondeu nem a este e nem a outros questionamentos apresentados.

A Reportagem perguntou, ainda, se a empresa já repassou a responsabilidade sobre o sistema para algum órgão governamental, se as lâmpadas estão sob algum tipo de garantia por parte do fornecedor, se a mineradora poderia confirmar o valor de cada uma, quantas foram instaladas nos 2.310 metros da ponte e quantas já foram trocadas desde que o sistema passou a funcionar.

Contudo, em nota enviada à Redação, a assessoria informou apenas que a Vale “trabalhará o mais rápido possível na reparação do sistema de iluminação da ponte rodoferroviária sobre o Rio Tocantins”, acrescentando que os trâmites entre a Prefeitura Municipal de Marabá e a empresa para a manutenção do sistema estão em andamento.

Para efeito de comparação, ainda de acordo com os profissionais consultados pelo Correio de Carajás, apenas no parque de iluminação pública de Marabá são 30 mil lâmpadas similares às instaladas na ponte e cerca de 4% deste total queima mensalmente. Apenas no ano passado, o munícipio arrecadou R$ 17 milhões com a Contribuição de Iluminação Pública (CIP).

Ainda no posicionamento encaminhado pela Vale, esta diz que “reforça o seu compromisso em garantir a segurança na ponte. Para tanto, além de implantar as luminárias, a empresa fez a recuperação do revestimento asfáltico, a vedação de vãos e a instalação de alambrado para impedir o acesso entre as plataformas rodoviária e ferroviária. A empresa também instalou as sinalizações vertical e horizontal, assim como fez a revitalização da ciclo-faixa”.

Inaugurada em fevereiro de 1985, a ponte rodoferroviária completa ao final deste mês 33 anos e é responsável por interligar os núcleos Nova Marabá e São Félix, além de via para os comboios que trafegam diariamente pela Estrada de Ferro Carajás. A revitalização pela qual passou em 2017 era cobrada há muito por quem trafega pelo local e demorou nove meses para ser entregue, custando aproximadamente R$ 25 milhões. (Luciana Marschall)

 

Nem bem inaugurada a tão aguardada iluminação da ponte rodoferroviária e a escuridão já começou novamente a ganhar as duas vias da Rodovia BR-222, sobre o Rio Tocantins, em Marabá. Há menos de dois meses, exatamente 45 dias, a mineradora Vale S. A., responsável por operar a Estrada de Ferro Carajás, entregou as 164 lâmpadas de Led em uma grande cerimônia de inauguração.

Nesta semana, no entanto, a reportagem do Correio de Carajás contou pelo menos 55 delas apagadas, aproximadamente 33% do sistema. Segundo moradores do Bairro São Félix, o problema começou há mais de 15 dias.

Fontes que atuam em setores responsáveis pela iluminação pública e consultadas pelo Portal informaram que cada lâmpada como as que foram instaladas naquele local custa, em média, R$ 3 mil. Se a causa do apagão for a queima dos dispositivos, o prejuízo será de pelo menos R$ 165 mil.

Em contato com a assessoria de comunicação da empresa, foi questionado o que tem causado o problema, se é a queima das lâmpadas ou algum dano no sistema. A mineradora, porém, não respondeu nem a este e nem a outros questionamentos apresentados.

A Reportagem perguntou, ainda, se a empresa já repassou a responsabilidade sobre o sistema para algum órgão governamental, se as lâmpadas estão sob algum tipo de garantia por parte do fornecedor, se a mineradora poderia confirmar o valor de cada uma, quantas foram instaladas nos 2.310 metros da ponte e quantas já foram trocadas desde que o sistema passou a funcionar.

Contudo, em nota enviada à Redação, a assessoria informou apenas que a Vale “trabalhará o mais rápido possível na reparação do sistema de iluminação da ponte rodoferroviária sobre o Rio Tocantins”, acrescentando que os trâmites entre a Prefeitura Municipal de Marabá e a empresa para a manutenção do sistema estão em andamento.

Para efeito de comparação, ainda de acordo com os profissionais consultados pelo Correio de Carajás, apenas no parque de iluminação pública de Marabá são 30 mil lâmpadas similares às instaladas na ponte e cerca de 4% deste total queima mensalmente. Apenas no ano passado, o munícipio arrecadou R$ 17 milhões com a Contribuição de Iluminação Pública (CIP).

Ainda no posicionamento encaminhado pela Vale, esta diz que “reforça o seu compromisso em garantir a segurança na ponte. Para tanto, além de implantar as luminárias, a empresa fez a recuperação do revestimento asfáltico, a vedação de vãos e a instalação de alambrado para impedir o acesso entre as plataformas rodoviária e ferroviária. A empresa também instalou as sinalizações vertical e horizontal, assim como fez a revitalização da ciclo-faixa”.

Inaugurada em fevereiro de 1985, a ponte rodoferroviária completa ao final deste mês 33 anos e é responsável por interligar os núcleos Nova Marabá e São Félix, além de via para os comboios que trafegam diariamente pela Estrada de Ferro Carajás. A revitalização pela qual passou em 2017 era cobrada há muito por quem trafega pelo local e demorou nove meses para ser entregue, custando aproximadamente R$ 25 milhões. (Luciana Marschall)