Correio de Carajás

Igreja Católica na luta pela paz

A Campanha da Fraternidade 2018 está definida desde 2016, pela Conferência Nacional dos Bispos (CNBB), com o tema “Fraternidade e Superação da Violência” tendo como lema “Em Cristo Somos Todos Irmãos (Mt 23,8)”. Lançada oficialmente durante a missa de Quarta-feira de Cinzas, realizada ontem (14), será trabalha nacionalmente durante todo o período de Quaresma.

Na manhã de hoje, quinta-feira (15), o bispo diocesano Dom Vital Corbellini participou do programa Correio Notícias, na Rádio Correio FM (92.1), e tratou do assunto. Segundo ele, desde a década de 60 a igreja associa a quaresma a um tema para ser refletido e aprofundado por toda a sociedade, mas principalmente pelos cristãos católicos, embora já tenham sido desenvolvidos trabalhos em nível ecumênico com outras denominações que aceitaram o diálogo.

“Este ano, de 2018, ela refere-se à superação da violência e por que esse tema? Porque precisamos fortalecer sempre a cultura de paz em nosso meio. A violência está minando as famílias, as pessoas. Todo mundo, sem dúvida, já foi assaltado ou tem parente ou conhecido até assassinado ou em uma prisão”, afirmou.

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Conforme ele, a violência está assolando as relações humanas e é necessário se refletir sobre o tema de forma associada às políticas públicas de enfrentamento ao problema e que possam ajudar ao povo, “sobretudo o jovem, maiores vítimas, a viverem bem na sociedade”. Ele destaca que 2014 foi um ano em que o Brasil chegou a um patamar muito elevado nos rankings de violência, o que motivou o debate em torno do tema.

“Basicamente são mais de 40 ou 45 mil pessoas que morreram assassinadas, ou no trânsito, e isso está nos preocupando. A igreja está unida às vítimas da violência e à toda a sociedade para que pense sobre. É uma guerra interna e pouco se dá valor a isso. Em Marabá foram 23 pessoas que morreram em janeiro, no período do carnaval mais oito. São índices que nos preocupam porque são vidas humanas ceifadas e na maioria de jovens”, acrescentou.

Por fim, diz que o objetivo geral é promover cultura de paz à luz da palavra de Deus. “Jesus Cristo nos chama a amar os nossos inimigos e fazer o bem. É anunciar a boa nova da fraternidade e analisar as múltiplas formas da violência, tráfico de drogas, de armas, identificar o alcance dessa violência e promover caminhos para o diálogo, misericórdia à luz da doutrina da igreja e valorizar a família e a escola como espaços de convivência fraterna”. (Luciana Marschall)

 

A Campanha da Fraternidade 2018 está definida desde 2016, pela Conferência Nacional dos Bispos (CNBB), com o tema “Fraternidade e Superação da Violência” tendo como lema “Em Cristo Somos Todos Irmãos (Mt 23,8)”. Lançada oficialmente durante a missa de Quarta-feira de Cinzas, realizada ontem (14), será trabalha nacionalmente durante todo o período de Quaresma.

Na manhã de hoje, quinta-feira (15), o bispo diocesano Dom Vital Corbellini participou do programa Correio Notícias, na Rádio Correio FM (92.1), e tratou do assunto. Segundo ele, desde a década de 60 a igreja associa a quaresma a um tema para ser refletido e aprofundado por toda a sociedade, mas principalmente pelos cristãos católicos, embora já tenham sido desenvolvidos trabalhos em nível ecumênico com outras denominações que aceitaram o diálogo.

“Este ano, de 2018, ela refere-se à superação da violência e por que esse tema? Porque precisamos fortalecer sempre a cultura de paz em nosso meio. A violência está minando as famílias, as pessoas. Todo mundo, sem dúvida, já foi assaltado ou tem parente ou conhecido até assassinado ou em uma prisão”, afirmou.

Conforme ele, a violência está assolando as relações humanas e é necessário se refletir sobre o tema de forma associada às políticas públicas de enfrentamento ao problema e que possam ajudar ao povo, “sobretudo o jovem, maiores vítimas, a viverem bem na sociedade”. Ele destaca que 2014 foi um ano em que o Brasil chegou a um patamar muito elevado nos rankings de violência, o que motivou o debate em torno do tema.

“Basicamente são mais de 40 ou 45 mil pessoas que morreram assassinadas, ou no trânsito, e isso está nos preocupando. A igreja está unida às vítimas da violência e à toda a sociedade para que pense sobre. É uma guerra interna e pouco se dá valor a isso. Em Marabá foram 23 pessoas que morreram em janeiro, no período do carnaval mais oito. São índices que nos preocupam porque são vidas humanas ceifadas e na maioria de jovens”, acrescentou.

Por fim, diz que o objetivo geral é promover cultura de paz à luz da palavra de Deus. “Jesus Cristo nos chama a amar os nossos inimigos e fazer o bem. É anunciar a boa nova da fraternidade e analisar as múltiplas formas da violência, tráfico de drogas, de armas, identificar o alcance dessa violência e promover caminhos para o diálogo, misericórdia à luz da doutrina da igreja e valorizar a família e a escola como espaços de convivência fraterna”. (Luciana Marschall)