Correio de Carajás

FNL interdita Estrada de Ferro em Parauapebas

Desde a madrugada de hoje, quarta-feira (24), integrantes da Frente Nacional de Luta (FNL) estão sobre os trilhos da Estrada de Ferro Carajás, à altura do KM 854, em Parauapebas, interrompendo a operação. O grupo estaria acampado próximo ao local – a cerca de quatro quilômetros da Vila Palmares – e pleiteando uma área. Há informações, ainda, de que o protesto se dá em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passa por julgamento hoje em Porto Alegre (RS).

Em nota enviada ao Correio de Carajás, a mineradora Vale, proprietária da EFC, confirmou a interdição e, em nota, repudiou “a ação criminosa e ilegal da Frente Nacional de Luta (FNL), que coloca em risco a operação ferroviária, interrompe o transporte de minério, combustível e grãos e afeta mais de 1.300 pessoas das comunidades que usam o trem de passageiros diariamente”.

Ainda por meio da assessoria de comunicação, a mineradora informou já ter registrado boletim de ocorrência e afirma que adotará as medidas judiciais cabíveis para a desinterdição da via o mais rápido possível. “A empresa ressalta ainda que não existe nenhuma negociação em curso entre a Vale e a FNL”, diz o comunicado. Há rumores de que estejam sendo mobilizados bloqueios em outros pontos, mas a empresa confirmou apenas este por enquanto. (Luciana Marschall)

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Desde a madrugada de hoje, quarta-feira (24), integrantes da Frente Nacional de Luta (FNL) estão sobre os trilhos da Estrada de Ferro Carajás, à altura do KM 854, em Parauapebas, interrompendo a operação. O grupo estaria acampado próximo ao local – a cerca de quatro quilômetros da Vila Palmares – e pleiteando uma área. Há informações, ainda, de que o protesto se dá em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passa por julgamento hoje em Porto Alegre (RS).

Em nota enviada ao Correio de Carajás, a mineradora Vale, proprietária da EFC, confirmou a interdição e, em nota, repudiou “a ação criminosa e ilegal da Frente Nacional de Luta (FNL), que coloca em risco a operação ferroviária, interrompe o transporte de minério, combustível e grãos e afeta mais de 1.300 pessoas das comunidades que usam o trem de passageiros diariamente”.

Ainda por meio da assessoria de comunicação, a mineradora informou já ter registrado boletim de ocorrência e afirma que adotará as medidas judiciais cabíveis para a desinterdição da via o mais rápido possível. “A empresa ressalta ainda que não existe nenhuma negociação em curso entre a Vale e a FNL”, diz o comunicado. Há rumores de que estejam sendo mobilizados bloqueios em outros pontos, mas a empresa confirmou apenas este por enquanto. (Luciana Marschall)