Correio de Carajás

Família Brasil Monteiro se despede de Dona Isabel

O corpo de Isabel Macedo Monteiro desembarcou em Marabá na madrugada de hoje (9) e está sendo velado na residência da família Brasil Monteiro, na Travessa Santa Teresinha, Marabá Pioneira. A matriarca faleceu no último sábado (6), em São Paulo (SP), depois de uma parada cardíaca. As limitações de voos para Marabá no final de semana impediram a chegada da urna com o corpo nos últimos dois dias. Dona Isabel era sinônimo de força e vitalidade, sendo uma das figuras tradicionais mais queridas do bairro pioneiro, junto com o marido João Brasil Monteiro.

Ela estava na capital paulista a passeio, aproveitando a temporada de final de ano ao lado da filha Elizabeth (Beth), radicada ali. Antes do ano novo ela levou um escorregão em casa e caiu, o que redundou em uma fratura de ossos. Isabel passou por uma cirurgia e estava se recuperando bem, mas no sábado não resistiu.

História

Leia mais:

Isabel Macedo Monteiro nasceu no dia 8 de junho de 1928, pessoa de origem simples, filha de lavadeira e de um barbeiro e morava na Rua Nova (atual Barão do Rio Branco). Era casada há 70 anos com João Brasil Monteiro condutor marítimo das embarcações de castanha e atualmente dedicado às letras, como escritor. As sete décadas de matrimônio renderam uma grande comemoração em família em 2017.

Dedicada ao lar, dona Isabel criou os seis filhos: Vera Lúcia, Regina Célia, Maria Nilza, Cléa Maria, Elizabeth e João Brasil Filho. Descendendo destes, 15 netos e 13 bisnetos.

Durante anos ela ajudou na administração da chamada “Vila Brasil”, como carinhosamente eram tratados os quartos que o casal alugava para pessoas recém-chegadas a Marabá, em uma época de pouca disponibilidade de hotéis ou quitinetes. Uma característica marcante é que acolhiam a todos que ali se hospedavam como grandes amigos e viram muitos destes se estabelecerem e prosperarem na cidade.

A neta Isis Mourão lembra que muitos conheciam a avó pelo hábito de pescar na orla com as amigas, uma distração cultivada no amor aos rios Tocantins e Itacaiúnas. Ela também era membra do apostolado Coração de Jesus, uma grande devota de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Com o marido, companheira de suas aventuras nas viagens de barco pelas corredeiras do rio até Tucuruí, além de ter sido primeira-dama de Itupiranga, no período em que João Brasil foi prefeito do Município. “Isabel era mulher de muita força e alegria de viver. O seu sorriso era uma constante, mesmo nas horas difíceis”, destaca a neta. Lembrou ainda, que a idade foi limitando as ações da mãe, mas nunca diminuindo a sua firmeza e ação para que todos da família sempre estivessem bem.

Sepultamento

O velório de Isabel Monteiro segue até às 17 horas desta terça-feira (9), seguido de funeral no cemitério da Marabá Pioneira, onde a família tem um mausoléu. (Patrick Roberto)

O corpo de Isabel Macedo Monteiro desembarcou em Marabá na madrugada de hoje (9) e está sendo velado na residência da família Brasil Monteiro, na Travessa Santa Teresinha, Marabá Pioneira. A matriarca faleceu no último sábado (6), em São Paulo (SP), depois de uma parada cardíaca. As limitações de voos para Marabá no final de semana impediram a chegada da urna com o corpo nos últimos dois dias. Dona Isabel era sinônimo de força e vitalidade, sendo uma das figuras tradicionais mais queridas do bairro pioneiro, junto com o marido João Brasil Monteiro.

Ela estava na capital paulista a passeio, aproveitando a temporada de final de ano ao lado da filha Elizabeth (Beth), radicada ali. Antes do ano novo ela levou um escorregão em casa e caiu, o que redundou em uma fratura de ossos. Isabel passou por uma cirurgia e estava se recuperando bem, mas no sábado não resistiu.

História

Isabel Macedo Monteiro nasceu no dia 8 de junho de 1928, pessoa de origem simples, filha de lavadeira e de um barbeiro e morava na Rua Nova (atual Barão do Rio Branco). Era casada há 70 anos com João Brasil Monteiro condutor marítimo das embarcações de castanha e atualmente dedicado às letras, como escritor. As sete décadas de matrimônio renderam uma grande comemoração em família em 2017.

Dedicada ao lar, dona Isabel criou os seis filhos: Vera Lúcia, Regina Célia, Maria Nilza, Cléa Maria, Elizabeth e João Brasil Filho. Descendendo destes, 15 netos e 13 bisnetos.

Durante anos ela ajudou na administração da chamada “Vila Brasil”, como carinhosamente eram tratados os quartos que o casal alugava para pessoas recém-chegadas a Marabá, em uma época de pouca disponibilidade de hotéis ou quitinetes. Uma característica marcante é que acolhiam a todos que ali se hospedavam como grandes amigos e viram muitos destes se estabelecerem e prosperarem na cidade.

A neta Isis Mourão lembra que muitos conheciam a avó pelo hábito de pescar na orla com as amigas, uma distração cultivada no amor aos rios Tocantins e Itacaiúnas. Ela também era membra do apostolado Coração de Jesus, uma grande devota de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Com o marido, companheira de suas aventuras nas viagens de barco pelas corredeiras do rio até Tucuruí, além de ter sido primeira-dama de Itupiranga, no período em que João Brasil foi prefeito do Município. “Isabel era mulher de muita força e alegria de viver. O seu sorriso era uma constante, mesmo nas horas difíceis”, destaca a neta. Lembrou ainda, que a idade foi limitando as ações da mãe, mas nunca diminuindo a sua firmeza e ação para que todos da família sempre estivessem bem.

Sepultamento

O velório de Isabel Monteiro segue até às 17 horas desta terça-feira (9), seguido de funeral no cemitério da Marabá Pioneira, onde a família tem um mausoléu. (Patrick Roberto)