Correio de Carajás

Clínicas populares se proliferam

Nos últimos anos, inúmeros pacientes deixaram de pagar planos de saúde médicos e odontológicos devido à crise economia do país que encareceu os serviços. Para se ter uma ideia, somente em 2016 o setor perdeu mais de um milhão de beneficiários, de acordo com a Agência Nacional de Saúde (ANS). O número pode ser assustador, mas também levou ao aumento na competitividade no mercado, uma vez que várias clínicas populares voltadas para atendimentos nessas áreas, surgiram em todo o Brasil, especialmente em cidades de médio porte, como Marabá, onde o aumento na demanda por serviços odontológicos é crescente.

Uma delas, localizada na Folha 32, oferece atendimento dentário de qualidade a preços mais acessíveis para os pacientes. “A gente dispões de toda a parte clínica e odontológica, incluindo restauração, limpeza, aplicação de flúor, raspagem e também ortodontia. Trabalhamos ainda com implantes de prótese, em parceria com laboratórios”, explicou Raíza Soares do Nascimento, responsável pela administração do consultório popular.

No espaço, a clínica conta com dois odontólogos para atender uma demanda que chega a 900 consultas por mês. Segundo a administradora, a clínica tem convênio com diversos órgãos públicos e empresas privadas de Marabá.  “Nosso convênio cobre praticamente todos os procedimentos odontológicos. Temos preço e qualidade, e isso atrai um número cada vez maior de clientes”, disse, informando que a maioria dos convênios é feito no sistema contributário, em que o servidor ou funcionário paga parte do procedimento, dependendo da complexidade.

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Ela estima que o valor de alguns tratamentos nas clínicas populares podem chega a custar, em média, 70% mais barato do que o atendimento em um estabelecimento particular. “Nossa clientela é formada basicamente por pessoas de faixa salarial mediana. São pessoas que não tem acesso a esses serviços devido o preço praticado no mercado”, avalia.

Apesar de o público maior ser formado por pessoas de classe média baixa, muitas clínicas odontológicas recebem pessoas de outros segmentos da sociedade, atraídas pelos preços baixos e a qualidade dos serviços. “Temos um público bem diversificado”, resumiu o odontólogo Marques Oliveira, sócio em uma outra clínica popular na Avenida Antônio Maia, Marabá Pioneira.

Segundo ele, o preço justo e competitivo dos procedimentos dentários atrai a clientela para o seu negócio, que recebe idosos, jovens, crianças e adultos. No total, são cinco profissionais da área odontológica para atender a demanda diária.

Dentista recém-formado, Thiago Lessa atua, com outros profissionais, em uma clínica popular na Avenida Nagib Mutran, Cidade Nova. Ele disse ao Correio que a grande maioria das pessoas chega ao consultório dentário já apresentando uma série de problemas de dentição. “A prevenção ainda é um grande desafio a ser superado, e não somente para a odontologia. Especialidades médicas em geral também enfrentam muita dificuldade em convencer a população de que prevenir evita que o problema de saúde se agrave”. Observa. (Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)

 

 

Nos últimos anos, inúmeros pacientes deixaram de pagar planos de saúde médicos e odontológicos devido à crise economia do país que encareceu os serviços. Para se ter uma ideia, somente em 2016 o setor perdeu mais de um milhão de beneficiários, de acordo com a Agência Nacional de Saúde (ANS). O número pode ser assustador, mas também levou ao aumento na competitividade no mercado, uma vez que várias clínicas populares voltadas para atendimentos nessas áreas, surgiram em todo o Brasil, especialmente em cidades de médio porte, como Marabá, onde o aumento na demanda por serviços odontológicos é crescente.

Uma delas, localizada na Folha 32, oferece atendimento dentário de qualidade a preços mais acessíveis para os pacientes. “A gente dispões de toda a parte clínica e odontológica, incluindo restauração, limpeza, aplicação de flúor, raspagem e também ortodontia. Trabalhamos ainda com implantes de prótese, em parceria com laboratórios”, explicou Raíza Soares do Nascimento, responsável pela administração do consultório popular.

No espaço, a clínica conta com dois odontólogos para atender uma demanda que chega a 900 consultas por mês. Segundo a administradora, a clínica tem convênio com diversos órgãos públicos e empresas privadas de Marabá.  “Nosso convênio cobre praticamente todos os procedimentos odontológicos. Temos preço e qualidade, e isso atrai um número cada vez maior de clientes”, disse, informando que a maioria dos convênios é feito no sistema contributário, em que o servidor ou funcionário paga parte do procedimento, dependendo da complexidade.

Ela estima que o valor de alguns tratamentos nas clínicas populares podem chega a custar, em média, 70% mais barato do que o atendimento em um estabelecimento particular. “Nossa clientela é formada basicamente por pessoas de faixa salarial mediana. São pessoas que não tem acesso a esses serviços devido o preço praticado no mercado”, avalia.

Apesar de o público maior ser formado por pessoas de classe média baixa, muitas clínicas odontológicas recebem pessoas de outros segmentos da sociedade, atraídas pelos preços baixos e a qualidade dos serviços. “Temos um público bem diversificado”, resumiu o odontólogo Marques Oliveira, sócio em uma outra clínica popular na Avenida Antônio Maia, Marabá Pioneira.

Segundo ele, o preço justo e competitivo dos procedimentos dentários atrai a clientela para o seu negócio, que recebe idosos, jovens, crianças e adultos. No total, são cinco profissionais da área odontológica para atender a demanda diária.

Dentista recém-formado, Thiago Lessa atua, com outros profissionais, em uma clínica popular na Avenida Nagib Mutran, Cidade Nova. Ele disse ao Correio que a grande maioria das pessoas chega ao consultório dentário já apresentando uma série de problemas de dentição. “A prevenção ainda é um grande desafio a ser superado, e não somente para a odontologia. Especialidades médicas em geral também enfrentam muita dificuldade em convencer a população de que prevenir evita que o problema de saúde se agrave”. Observa. (Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)