Correio de Carajás

Assaltantes de carros-fortes usavam uniforme do Exército e metralhadoras Ponto 50

Um segurança da Prosegur que estava em um dos dois veículos assaltados na tarde desta quinta-feira, dia 30, afirma que os bandidos utilizaram uniforme do Exército para cometer o crime e ainda estavam encapuzados. Segundo H.R.S., que pediu para ter seu nome preservado, a interceptação aconteceu próximo à Vila Sororó, e os bandidos estavam em dois veículos: um Jeep Cherokee e uma Hillux e interceptaram os dois carros-fortes da Prosegur com uma saraivada de artilharia pesada, inclusive uma metralhadora Ponto 50.

“A gente tinha acabado de almoçar dentro do carro mesmo. Eles (bandidos) foram descendo dos carros e a bala comeu feio pro nosso lado. Tivemos de atirar pra nos defender. O Jeep estava na frente e a Hillux mais atrás. “Um dos motoristas do carro forte jogou o veículo para cima da Hillux, mas aí atiraram no nosso veículo com uma Ponto 50 e aí danificou o carro-forte. “A Hillux interceptou um carro e o Jeep o outro”.

O segurança disse que a ação aconteceu por volta de 12h30 e que perto deles trafegavam alguns caminhões e não sabe precisar de onde as duas camionetes surgiram. “Quando atiraram com a Ponto 50 o motor do nosso carro-forte travou na hora”.

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Havia quatro vigilantes em cada carro-forte, mas eles não foram páreos para impedir a ação dos bandidos, que pareciam ter informações privilegiadas e atacaram de forma contundente o veículo da frente, que carregava malotes de dinheiro que seguiam para Parauapebas. “Eles fizeram um cerco, renderam a gente e roubaram tudo. Um deles ainda perguntou se a gente tinha acionado o sistema que solta tinta e danifica as cédulas”.

O mesmo segurança da Prosegur revelou que os bandidos, entre oito a dez, não levaram os malotes, apenas rasgaram e colocaram o dinheiro dentro de bolsas que carregavam. Além de duas metralhadoras Ponto 50, eles portavam fuzis, escopetas e pistolas: prontos para a guerra. “Depois do assalto, eles fugiram nos carros que chegaram em direção a Eldorado do Carajás”, conta.

A Polícia Militar faz buscas na região para tentar encontrar os bandidos e recuperar o dinheiro que roubaram. A força policial tem reforço de um helicóptero do GRAER (Grupamento Aéreo) que faz buscas em estradas da região.

A delegada Simone Felinto, diretora da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, em Marabá, e três policiais civis compareceram ao local para tomar as primeiras informações para investigação. Logo em seguida, chegaram cinco viaturas do CME (Comando de Operações Especiais) que está na região para cumprir mandados de desocupação de fazendas. Representantes da Prosegur, que vieram de Parauapebas, também compareceram ao local do sinistro. (Ulisses Pompeu e Josseli Carvalho)

Um segurança da Prosegur que estava em um dos dois veículos assaltados na tarde desta quinta-feira, dia 30, afirma que os bandidos utilizaram uniforme do Exército para cometer o crime e ainda estavam encapuzados. Segundo H.R.S., que pediu para ter seu nome preservado, a interceptação aconteceu próximo à Vila Sororó, e os bandidos estavam em dois veículos: um Jeep Cherokee e uma Hillux e interceptaram os dois carros-fortes da Prosegur com uma saraivada de artilharia pesada, inclusive uma metralhadora Ponto 50.

“A gente tinha acabado de almoçar dentro do carro mesmo. Eles (bandidos) foram descendo dos carros e a bala comeu feio pro nosso lado. Tivemos de atirar pra nos defender. O Jeep estava na frente e a Hillux mais atrás. “Um dos motoristas do carro forte jogou o veículo para cima da Hillux, mas aí atiraram no nosso veículo com uma Ponto 50 e aí danificou o carro-forte. “A Hillux interceptou um carro e o Jeep o outro”.

O segurança disse que a ação aconteceu por volta de 12h30 e que perto deles trafegavam alguns caminhões e não sabe precisar de onde as duas camionetes surgiram. “Quando atiraram com a Ponto 50 o motor do nosso carro-forte travou na hora”.

Havia quatro vigilantes em cada carro-forte, mas eles não foram páreos para impedir a ação dos bandidos, que pareciam ter informações privilegiadas e atacaram de forma contundente o veículo da frente, que carregava malotes de dinheiro que seguiam para Parauapebas. “Eles fizeram um cerco, renderam a gente e roubaram tudo. Um deles ainda perguntou se a gente tinha acionado o sistema que solta tinta e danifica as cédulas”.

O mesmo segurança da Prosegur revelou que os bandidos, entre oito a dez, não levaram os malotes, apenas rasgaram e colocaram o dinheiro dentro de bolsas que carregavam. Além de duas metralhadoras Ponto 50, eles portavam fuzis, escopetas e pistolas: prontos para a guerra. “Depois do assalto, eles fugiram nos carros que chegaram em direção a Eldorado do Carajás”, conta.

A Polícia Militar faz buscas na região para tentar encontrar os bandidos e recuperar o dinheiro que roubaram. A força policial tem reforço de um helicóptero do GRAER (Grupamento Aéreo) que faz buscas em estradas da região.

A delegada Simone Felinto, diretora da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, em Marabá, e três policiais civis compareceram ao local para tomar as primeiras informações para investigação. Logo em seguida, chegaram cinco viaturas do CME (Comando de Operações Especiais) que está na região para cumprir mandados de desocupação de fazendas. Representantes da Prosegur, que vieram de Parauapebas, também compareceram ao local do sinistro. (Ulisses Pompeu e Josseli Carvalho)