Correio de Carajás

Assaltante de banco seria executado na rodoviária de Marabá

prisão de sete acusados de assaltos a banco nesta região, realizada em ação conjunta pelas polícias Civil e Militar, na semana passada, impediu que uma cena de bang-bang se registrasse no interior de uma lanchonete na Estação Rodoviária de Marabá, na Folha 32. É que havia uma rixa entre dois dos assaltantes presos e um pistoleiro estava prestes a puxar o gatilho quando a polícia interviu. Existe ainda o perigo de essa contenda entre os dois se deslocar para as celas da penitenciária, mas agora será mais difícil.

Segundo uma fonte da própria polícia, tudo começou quando o carro do assaltante Edivaldo Batista da Silva, o “Buchudo”, teve de ser incendiado durante a fuga de um assalto. Ficou acertado que no roubo seguinte a quadrilha teria que repassar o valor de R$ 18 mil a ele para ressarcir o prejuízo. Mas, como não há honra entre ladrões, dois deles não quiseram cumprir o acordo.

De acordo com o que apurou a polícia, depois do último assalto, no momento da partilha do dinheiro, dentro da mata, dois dos comparsas disseram que não iriam repassar sua parte do carro incendiado para “Buchudo”. Como se fosse uma cena de filme policial, “Buchudo” sacou de sua arma e apontou para os dois, ameaçando matá-los ali mesmo.

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Estes desconversaram, sorriram, disseram que estavam brincando e acabaram dando a parte deles para ressarcir o prejuízo do comparsa. Porém um deles, Jurandi Gomes da Silva, conhecido como “Toca”, ficou extremamente irritado com a situação e decidiu que daria cabo de “Buchudo” na próxima oportunidade.

Acontece que àquela altura, alguns membros do bando já estavam sendo monitorados pela polícia, que chegou a grampear telefones, mas tinha dificuldade de entender sobre o que eles falavam, porque as conversas eram em código e eles sempre mandavam o comparsa verificar o WhatsApp, onde as mensagens são criptografadas e era impossível saber sobre o que exatamente conversavam.

Até que no dia da prisão, os policiais sabiam que algo grande iria acontecer, pois de um lado “Buchudo” se preparava para deixar a cidade e do outro “Toca” esperava por uma arma longa (um fuzil) para fazer um assalto a banco em uma cidade desta região.

Diante disso, um investigador foi para a rodoviária ficar de olho em “Buchudo”. O policial entrou na lanchonete e ficou acompanhando o alvo à distância. Ao mesmo tempo entrou o pistoleiro armado e contratado para matar “Buchudo”. O assassino de aluguel, no entanto, reconheceu o investigador e “abortou a missão”. Como o clima ficou tenso demais, os policiais adiantaram a ação e prenderam os sete membros do grupo criminoso, um dia antes do planejado.

Ao pegar os celulares dos presos, os policiais descobriram que o pistoleiro tirou uma foto do investigador e mandou para “Toca” com a seguinte mensagem: “Não vai dar para fazer (matar) o cara; tem polícia aqui”.

Depois da prisão, quando “Buchudo” tomou conhecimento da trama para matá-lo, acabou contando detalhes dos assaltos praticados pelo bando. Ou seja, caso ele tivesse sido eliminado, a polícia não teria acesso a muitas informações e provas contra a associação criminosa. Agora, todos estão presos. Mas em celas separadas. (Chagas Filho)

 

prisão de sete acusados de assaltos a banco nesta região, realizada em ação conjunta pelas polícias Civil e Militar, na semana passada, impediu que uma cena de bang-bang se registrasse no interior de uma lanchonete na Estação Rodoviária de Marabá, na Folha 32. É que havia uma rixa entre dois dos assaltantes presos e um pistoleiro estava prestes a puxar o gatilho quando a polícia interviu. Existe ainda o perigo de essa contenda entre os dois se deslocar para as celas da penitenciária, mas agora será mais difícil.

Segundo uma fonte da própria polícia, tudo começou quando o carro do assaltante Edivaldo Batista da Silva, o “Buchudo”, teve de ser incendiado durante a fuga de um assalto. Ficou acertado que no roubo seguinte a quadrilha teria que repassar o valor de R$ 18 mil a ele para ressarcir o prejuízo. Mas, como não há honra entre ladrões, dois deles não quiseram cumprir o acordo.

De acordo com o que apurou a polícia, depois do último assalto, no momento da partilha do dinheiro, dentro da mata, dois dos comparsas disseram que não iriam repassar sua parte do carro incendiado para “Buchudo”. Como se fosse uma cena de filme policial, “Buchudo” sacou de sua arma e apontou para os dois, ameaçando matá-los ali mesmo.

Estes desconversaram, sorriram, disseram que estavam brincando e acabaram dando a parte deles para ressarcir o prejuízo do comparsa. Porém um deles, Jurandi Gomes da Silva, conhecido como “Toca”, ficou extremamente irritado com a situação e decidiu que daria cabo de “Buchudo” na próxima oportunidade.

Acontece que àquela altura, alguns membros do bando já estavam sendo monitorados pela polícia, que chegou a grampear telefones, mas tinha dificuldade de entender sobre o que eles falavam, porque as conversas eram em código e eles sempre mandavam o comparsa verificar o WhatsApp, onde as mensagens são criptografadas e era impossível saber sobre o que exatamente conversavam.

Até que no dia da prisão, os policiais sabiam que algo grande iria acontecer, pois de um lado “Buchudo” se preparava para deixar a cidade e do outro “Toca” esperava por uma arma longa (um fuzil) para fazer um assalto a banco em uma cidade desta região.

Diante disso, um investigador foi para a rodoviária ficar de olho em “Buchudo”. O policial entrou na lanchonete e ficou acompanhando o alvo à distância. Ao mesmo tempo entrou o pistoleiro armado e contratado para matar “Buchudo”. O assassino de aluguel, no entanto, reconheceu o investigador e “abortou a missão”. Como o clima ficou tenso demais, os policiais adiantaram a ação e prenderam os sete membros do grupo criminoso, um dia antes do planejado.

Ao pegar os celulares dos presos, os policiais descobriram que o pistoleiro tirou uma foto do investigador e mandou para “Toca” com a seguinte mensagem: “Não vai dar para fazer (matar) o cara; tem polícia aqui”.

Depois da prisão, quando “Buchudo” tomou conhecimento da trama para matá-lo, acabou contando detalhes dos assaltos praticados pelo bando. Ou seja, caso ele tivesse sido eliminado, a polícia não teria acesso a muitas informações e provas contra a associação criminosa. Agora, todos estão presos. Mas em celas separadas. (Chagas Filho)