Correio de Carajás

Começa maratona de júris populares em Marabá

Foto: Arquivo Correio

No primeiro dos cinco júris populares que ocorrerão neste mês de agosto em Marabá, o réu Rafael Moraes Portácio, foi condenado a uma pena de seis anos de reclusão em regime semiaberto, para o crime de tentativa de homicídio simples contra a mulher. Rafael já cumpre pena por assalto, no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (CRAMA).

Rafael respondia por tentativa de homicídio contra dois policiais e uma mulher durante uma perseguição policial. Mas os jurados entenderam que o acusado não teve a intenção de matar os policiais, porém o mesmo conselho de sentença condenou o acusado pelo crime de tentativa de homicídio simples contra a terceira vítima.

O caso aconteceu no dia 23 de agosto de 2015, na Folha 29, Nova Marabá, durante uma perseguição policial após Rafael ser acusado de tentar assaltar uma mulher. Ele estava de condicional quando ocorreu o episódio.

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Em três dos cinco júris, está trabalhando o defensor público Allysson Castro, incluindo o júri de ontem. Já na quinta-feira haverá um caso de repercussão. Trata-se de um processo que veio desaforado (transferido) de Ourilândia do Norte, em que foram assassinados os vaqueiros Samuel Santiago Oliveira e Josué Francisco de Assis, o dono da fazenda Jadson Michel Pesconi e o veterinário Manoel de Paula Ribeiro Filho, no ano de 2015.

No dia 21 de agosto será julgado um caso de feminicídio em que o acusado é Márcio Basílio Furtado Rocha, acusado de assassinar a ex-companheira, Eliane de Sousa Jorge.

Já no dia 27 será julgado Raimundo Alves Cardoso, acusado de uma tentativa de homicídio ocorrida em 2016 no km 9. Encerrando essa temporada de júris, no dia 28, será julgado Júlio Bento da Silva, nesse caso, ele já fora absolvido uma vez e o MP recorreu, sendo a sessão de julgamento anulada pelo TJPA, sendo determinado que fosse realizado um segundo júri. (Chagas Filho)