Correio de Carajás

Servidores de Canaã dos Carajás ameaçam greve geral

Servidores públicos da Prefeitura Municipal de Canaã dos Carajás realizaram na manhã de hoje, quinta-feira, 8, uma ato público pelas ruas da cidade reivindicando direitos trabalhistas que teriam sido retirados pelo governo municipal. Os servidores montaram um cronograma de ações em protesto contra o governo, que inclui uma manifestação no próximo dia 15, em frente à Câmara Municipal, e uma grande caminhada pelas ruas da cidade no dia 19.

Nesta data, caso não haja acordo com o governo, será iniciada uma greve geral no município. Os servidores decidiram deflagrar estado de greve em assembleia geral na última terça-feira, 6, na sede do Sine, contando com todos os sindicatos da categoria, entre eles o dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp). Os servidores alegam que desde 2017 não têm reajuste salarial.

De acordo com os manifestantes, no final do ano passado, os sindicatos homologaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o governo, que não teria cumprido nenhum dos acordos firmados no documento. Os servidores dizem que o reajuste salarial proposto está abaixo da inflação. Eles também cobram o reajuste do vale alimentação, que passaria de R$ 465 para R$ 500. 

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#ANUNCIO

Em nota, o prefeito Joevá Andrade disse lamentar a decisão dos servidores de fazer greve, frisando que ao longo do seu governo viria procurando melhorar as condições salariais dos servidores e que mantém o pagamento em dia. Ele, no entanto, diz que nesse momento não tem como fazer a reposição salarial.

“Neste momento, ainda não é possível realizar a reposição salarial, pois não dispomos de recurso legal para aumentar a despesa com a folha de pagamento. Vamos ter, gradativamente, aumento da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), porém, legalmente, esse recurso deve ser aplicado em projetos em benefício da comunidade local, seja em melhoria da infraestrutura, da qualidade ambiental, da saúde ou educação. Concluindo, não se paga folha com CFEM”, diz um dos trechos da nota. (Tina Santos, com informações de Kevin William)

Servidores públicos da Prefeitura Municipal de Canaã dos Carajás realizaram na manhã de hoje, quinta-feira, 8, uma ato público pelas ruas da cidade reivindicando direitos trabalhistas que teriam sido retirados pelo governo municipal. Os servidores montaram um cronograma de ações em protesto contra o governo, que inclui uma manifestação no próximo dia 15, em frente à Câmara Municipal, e uma grande caminhada pelas ruas da cidade no dia 19.

Nesta data, caso não haja acordo com o governo, será iniciada uma greve geral no município. Os servidores decidiram deflagrar estado de greve em assembleia geral na última terça-feira, 6, na sede do Sine, contando com todos os sindicatos da categoria, entre eles o dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp). Os servidores alegam que desde 2017 não têm reajuste salarial.

De acordo com os manifestantes, no final do ano passado, os sindicatos homologaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o governo, que não teria cumprido nenhum dos acordos firmados no documento. Os servidores dizem que o reajuste salarial proposto está abaixo da inflação. Eles também cobram o reajuste do vale alimentação, que passaria de R$ 465 para R$ 500. 

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Em nota, o prefeito Joevá Andrade disse lamentar a decisão dos servidores de fazer greve, frisando que ao longo do seu governo viria procurando melhorar as condições salariais dos servidores e que mantém o pagamento em dia. Ele, no entanto, diz que nesse momento não tem como fazer a reposição salarial.

“Neste momento, ainda não é possível realizar a reposição salarial, pois não dispomos de recurso legal para aumentar a despesa com a folha de pagamento. Vamos ter, gradativamente, aumento da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), porém, legalmente, esse recurso deve ser aplicado em projetos em benefício da comunidade local, seja em melhoria da infraestrutura, da qualidade ambiental, da saúde ou educação. Concluindo, não se paga folha com CFEM”, diz um dos trechos da nota. (Tina Santos, com informações de Kevin William)