Correio de Carajás

Quem assassinou Francielton?

Em geral, a maioria das vítimas de homicídio em Marabá tem alguma relação com a criminalidade. Por isso, quando ocorre um assassinato em que a vítima não apresenta esse tipo de comportamento, a população fica mais apreensiva, porque significa que a violência extrema da morte encomendada pode atingir qualquer um, a qualquer hora do dia e em qualquer lugar.

É neste cenário que está inscrito o assassinato do ex-m9litar do Exército, Francielton de Lira Rocha, de 29 anos, executado a tiros na tarda última terça-feira (16), dentro da própria casa, na Rua da Caixa D’água, Bairro São Félix Pioneiro. Francielton foi perseguido pelos pistoleiros, que estavam de moto, conseguiu escapar deles num primeiro momento, mas depois abriu a porta para os atiradores, imaginando ser alguém conhecido quem batia a sua porta.

Na manhã desta quarta-feira (17), a delegada Raíssa Beleboni, titular do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, confirmou que esteve na cena do crime com sua equipe e também com peritos do Instituto Médico legal (IML), mas em razão da comoção dos familiares e da grande presença de familiares no local, foi muito difícil a coleta de informações.

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Questionada durante a coletiva sobre o fato de a vítima não estar – aparentemente – envolvida com nenhum tipo de ato criminoso, a delegada confirmou que as vítimas de crime de homicídio, em geral, têm um histórico de criminalidade ou mesmo de uso de drogas, alguma relação com o tráfico, mesmo que não seja de maneira atuante; e que não é comum ver vítimas de homicídio sem esse histórico. “Mas acontece”, resumiu.

Perguntada pela reportagem do Jornal Correio quais os prós e os contra de investigar crimes com esse tipo de vítima, Raíssa Beleboni respondeu que facilita a investigação o fato de que as pessoas próximas possivelmente tenham informações sobre os prováveis motivos. Mas, por outro lado, dificulta no sentido de que o rol de motivos fica mais extenso.

“Pode ter a ver com atividades que exerceu, ainda que seja uma atividade lícita; também pode ter a ver com uma dívida, alguém com quem se desentendeu. As possibilidades passam a ser mais variadas do que nos casos em que a vítima tem um histórico de envolvimento com a criminalidade, que é o que a gente costuma chamar de acerto de contas, por isso que é tão importante o apoio da população, principalmente porque, pelo que a gente pôde perceber no local, ele era muito querido pela vizinhança”, alinhavou a delegada.

Ainda de acordo com a policial, Francielton de Lira Rocha foi militar do Exército por muitos anos, mas não exercia mais essa função. Segundo ela, após os procedimentos de velório e sepultamento, todas as informações serão levantadas ao longo das investigações, até porque o crime foi praticado num horário em que, em geral, as pessoas estão próximas de suas residências, por isso ela pede que as testemunhas colaborem. “Todas as informações são relevantes”, afirma.

Saiba Mais

Moradores das proximidades onde ocorreu o crime relataram à reportagem que Francielton se dirigia para casa, pilotando sua motocicleta, quando, em dado momento, percebeu que estaria sendo seguido. Ele então acelerou para casa, onde entrou e se fechou. Uma dupla de moto foi vista rondando a quadra e, algum tempo depois, o veículo parou próximo da residência, o homem que estava na garupa desceu e bateu à porta da vítima. Francielton foi executado a tiros ao atender o assassino. Ele morreu caído na sala da residência.

(Chagas Filho)

 

Em geral, a maioria das vítimas de homicídio em Marabá tem alguma relação com a criminalidade. Por isso, quando ocorre um assassinato em que a vítima não apresenta esse tipo de comportamento, a população fica mais apreensiva, porque significa que a violência extrema da morte encomendada pode atingir qualquer um, a qualquer hora do dia e em qualquer lugar.

É neste cenário que está inscrito o assassinato do ex-m9litar do Exército, Francielton de Lira Rocha, de 29 anos, executado a tiros na tarda última terça-feira (16), dentro da própria casa, na Rua da Caixa D’água, Bairro São Félix Pioneiro. Francielton foi perseguido pelos pistoleiros, que estavam de moto, conseguiu escapar deles num primeiro momento, mas depois abriu a porta para os atiradores, imaginando ser alguém conhecido quem batia a sua porta.

Na manhã desta quarta-feira (17), a delegada Raíssa Beleboni, titular do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, confirmou que esteve na cena do crime com sua equipe e também com peritos do Instituto Médico legal (IML), mas em razão da comoção dos familiares e da grande presença de familiares no local, foi muito difícil a coleta de informações.

Questionada durante a coletiva sobre o fato de a vítima não estar – aparentemente – envolvida com nenhum tipo de ato criminoso, a delegada confirmou que as vítimas de crime de homicídio, em geral, têm um histórico de criminalidade ou mesmo de uso de drogas, alguma relação com o tráfico, mesmo que não seja de maneira atuante; e que não é comum ver vítimas de homicídio sem esse histórico. “Mas acontece”, resumiu.

Perguntada pela reportagem do Jornal Correio quais os prós e os contra de investigar crimes com esse tipo de vítima, Raíssa Beleboni respondeu que facilita a investigação o fato de que as pessoas próximas possivelmente tenham informações sobre os prováveis motivos. Mas, por outro lado, dificulta no sentido de que o rol de motivos fica mais extenso.

“Pode ter a ver com atividades que exerceu, ainda que seja uma atividade lícita; também pode ter a ver com uma dívida, alguém com quem se desentendeu. As possibilidades passam a ser mais variadas do que nos casos em que a vítima tem um histórico de envolvimento com a criminalidade, que é o que a gente costuma chamar de acerto de contas, por isso que é tão importante o apoio da população, principalmente porque, pelo que a gente pôde perceber no local, ele era muito querido pela vizinhança”, alinhavou a delegada.

Ainda de acordo com a policial, Francielton de Lira Rocha foi militar do Exército por muitos anos, mas não exercia mais essa função. Segundo ela, após os procedimentos de velório e sepultamento, todas as informações serão levantadas ao longo das investigações, até porque o crime foi praticado num horário em que, em geral, as pessoas estão próximas de suas residências, por isso ela pede que as testemunhas colaborem. “Todas as informações são relevantes”, afirma.

Saiba Mais

Moradores das proximidades onde ocorreu o crime relataram à reportagem que Francielton se dirigia para casa, pilotando sua motocicleta, quando, em dado momento, percebeu que estaria sendo seguido. Ele então acelerou para casa, onde entrou e se fechou. Uma dupla de moto foi vista rondando a quadra e, algum tempo depois, o veículo parou próximo da residência, o homem que estava na garupa desceu e bateu à porta da vítima. Francielton foi executado a tiros ao atender o assassino. Ele morreu caído na sala da residência.

(Chagas Filho)