Correio de Carajás

Professores de Curionópolis ameaçam entrar em greve

Os professores da rede pública municipal de Curionópolis ameaçam entrar em greve no final deste mês caso o governo municipal reduza a carga horária da categoria, como teria decidido. Em reunião na tarde ontem, terça-feira, 6, eles deliberam por unanimidade pelo estado de greve.

Além da redução de carga horária, a categoria também cobra do governo amplas reformas nas escolas, que estariam em estado crítico, afetando as condições de trabalho de professores, diretores e coordenadores, além de tratar de forma desumana os alunos, que estariam estudando em ambientes completamente insalubres.

De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp/Subsede Curionópolis), Hebber Kennady, algumas escolas não têm ventilação, porque não há janelas, ou mesmo climatização e algumas nem cerâmica tem, como seria o caso dos estabelecimentos da zona rural.

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Ele diz que o governo fez o ano passado uma maquiagem nas escolas, apenas passando tinta. Mesma coisa que viria fazendo este ano, sendo que as escolas precisam passar por reforma geral, como troca de telhas, carteiras e melhoria dos ambientes, que não seriam adequados para se estudar.

Para completar a situação, pontua o coordenador, agora o prefeito Adonei Aguiar também decidiu mexer na carga horária dos professores sem antes reunir com a categoria. “Ele quer reduzir a carga horária dos concursados de 200 para 100 e aumentar a carga horária de professores contratados. Isso nós não vamos aceitar”, avisa Hebber Kennedy.

Ele destaca que a categoria decidiu também pelo estado de greve porque o governo não promove o diálogo visando cumprir os dispositivos contidos no PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) no que se refere a jornada de trabalho.

“Temos vivenciado recentemente situações adversas que afetam o direito dos professores no que se refere a carga horária. Além disto, as reformas que estão sendo feitas continuam somente com as pinturas demonstrando a continuidade de um projeto de gestão que não considera a valorização dos servidores do magistério e das respectivas condições de trabalho”, observa.

Hebber ressalta que a prefeitura deverá receber mais de R$ 1 milhão em recursos da verba complementar da União só agora em fevereiro. “É uma política similar à do ano passado. Recebe o dinheiro complementar e não cumpre o PCCR na sua totalidade e faz uma maquiagem com pintura nas escolas. Agora, reduz a carga horária desnecessariamente, além de ser uma política ilegal”, protesta.

O coordenador ressalta que a categoria não quer a greve, mas se não houver outro jeito, os professores irão paralisar. “É a culpa de uma ausência efetiva de diálogo com este governo que prometeu melhorias para a educação, mas não cumpre a função básica de valorizar os educadores e o espaço escolar como preconiza a lei”, lamenta Hebber Kennedy.

Ele observa que, por conta do atraso no início do ano letivo passado, por decisão do governo, com a justificativa de fazer reformas nas escolas, as aulas terminaram no dia 20 de janeiro e a previsão é que o ano letivo de 2018 inicie apenas depois do Carnaval.

No ano passado, a categoria, segundo Hebber Kennedy, realizou três grandes mobilizações na luta por melhores condições de trabalho e valorização profissional. O jornal não conseguiu contato com a Secretaria Municipal de Educação de Curionópolis e nem com o governo municipal para falar sobre a decisão dos professores.  (Tina Santos) 

Os professores da rede pública municipal de Curionópolis ameaçam entrar em greve no final deste mês caso o governo municipal reduza a carga horária da categoria, como teria decidido. Em reunião na tarde ontem, terça-feira, 6, eles deliberam por unanimidade pelo estado de greve.

Além da redução de carga horária, a categoria também cobra do governo amplas reformas nas escolas, que estariam em estado crítico, afetando as condições de trabalho de professores, diretores e coordenadores, além de tratar de forma desumana os alunos, que estariam estudando em ambientes completamente insalubres.

De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp/Subsede Curionópolis), Hebber Kennady, algumas escolas não têm ventilação, porque não há janelas, ou mesmo climatização e algumas nem cerâmica tem, como seria o caso dos estabelecimentos da zona rural.

Ele diz que o governo fez o ano passado uma maquiagem nas escolas, apenas passando tinta. Mesma coisa que viria fazendo este ano, sendo que as escolas precisam passar por reforma geral, como troca de telhas, carteiras e melhoria dos ambientes, que não seriam adequados para se estudar.

Para completar a situação, pontua o coordenador, agora o prefeito Adonei Aguiar também decidiu mexer na carga horária dos professores sem antes reunir com a categoria. “Ele quer reduzir a carga horária dos concursados de 200 para 100 e aumentar a carga horária de professores contratados. Isso nós não vamos aceitar”, avisa Hebber Kennedy.

Ele destaca que a categoria decidiu também pelo estado de greve porque o governo não promove o diálogo visando cumprir os dispositivos contidos no PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) no que se refere a jornada de trabalho.

“Temos vivenciado recentemente situações adversas que afetam o direito dos professores no que se refere a carga horária. Além disto, as reformas que estão sendo feitas continuam somente com as pinturas demonstrando a continuidade de um projeto de gestão que não considera a valorização dos servidores do magistério e das respectivas condições de trabalho”, observa.

Hebber ressalta que a prefeitura deverá receber mais de R$ 1 milhão em recursos da verba complementar da União só agora em fevereiro. “É uma política similar à do ano passado. Recebe o dinheiro complementar e não cumpre o PCCR na sua totalidade e faz uma maquiagem com pintura nas escolas. Agora, reduz a carga horária desnecessariamente, além de ser uma política ilegal”, protesta.

O coordenador ressalta que a categoria não quer a greve, mas se não houver outro jeito, os professores irão paralisar. “É a culpa de uma ausência efetiva de diálogo com este governo que prometeu melhorias para a educação, mas não cumpre a função básica de valorizar os educadores e o espaço escolar como preconiza a lei”, lamenta Hebber Kennedy.

Ele observa que, por conta do atraso no início do ano letivo passado, por decisão do governo, com a justificativa de fazer reformas nas escolas, as aulas terminaram no dia 20 de janeiro e a previsão é que o ano letivo de 2018 inicie apenas depois do Carnaval.

No ano passado, a categoria, segundo Hebber Kennedy, realizou três grandes mobilizações na luta por melhores condições de trabalho e valorização profissional. O jornal não conseguiu contato com a Secretaria Municipal de Educação de Curionópolis e nem com o governo municipal para falar sobre a decisão dos professores.  (Tina Santos)