Correio de Carajás

Polícia desvenda morte de Dara

Passados 18 dias desde que o corpo da adolescente Dara Vitória Alves da Silva, de 16 anos, foi encontrado na beira do Rio Itacaiúnas, em Marabá, a Polícia Civil conseguiu desvendar a morte dela. Os detalhes sobre o caso – que mais parece roteiro de filme policial – foram divulgados para a Imprensa na manhã desta sexta-feira (15) pela delegada Raissa Beleboni, titular do Departamento de Homicídios, que conduziu as investigações.

Segundo a delegada, o vigilante Albert Pereira Mousinho, preso na semana passada, confessou o crime e contou com riqueza de detalhes como tudo aconteceu. Mas a delegada não acreditou em toda a versão contada pelo acusado. Além do vigilante, também foi indiciado como partícipe do crime, Redimar de Souza Leite, que cedeu o carro para levar o corpo da vítima do local do crime até a beira do rio, no bairro Amapá, onde o cadáver foi encontrado.

A partir dessas informações, Redimar foi indiciado por homicídio, mas na qualidade de partícipe, já que a polícia entende que a atuação dele não foi diretamente na execução do crime de homicídio, mas agiu para assegurar a impunidade do crime. A delegada não entende que houve ocultação de cadáver, pois o corpo foi apenas jogado de uma ribanceira e não chegou a ser escondido.

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Diante de toda essa reviravolta no caso, o namorado da vítima, Oseias Resplandes, que havia sido preso por ser suspeito do crime uma semana depois da morte, foi posto em liberdade, a partir de pedido de revogação de prisão feito pela própria delegada Raissa Beleboni.

Fazendo uma cronologia do crime, a delegada Beleboni lembra que o corpo da menor foi encontrado por populares no dia 28 de agosto, à altura do bairro Amapá, e reconhecido 24 horas depois pelo pai da vítima. Depois disso, começaram as diligências e investigações, que contaram com apoio do Disque Denúncia.

Os telefonemas anônimos denunciavam Oseias Resplandes como a última pessoa a ver a vítima com vida ainda na noite de 26 de agosto, e também denunciavam agressões dele contra ela e o estranho fato de ele constar como pai de Dara Vitória na Certidão de Nascimento dela que foi entregue na escola em que estudavam. Por isso, a delegada pediu a preventiva de Oseias. Mas ela não deu o caso por encerrado naquele momento.

Todavia, entre as muitas ligações que chegavam à delgada, uma pessoa trouxe um fato novo à tona: surgiu o nome do vigilante Albert, que teria sido visto com a vítima na garupa de uma moto também na noite de sábado (26). O vigilante foi ouvido, na qualidade de testemunha, no dia 6 de setembro, mas negou ter estado com a vítima e negou até mesmo conhece-la.

Ocorre que no dia 8 (logo depois do feriado), algo diferente aconteceu: o vigilante, que tirava serviço na agência do Banco do Brasil do bairro Amapá (mesmo bairro do crime), fez cinco funcionários de reféns e tentou fugir com dinheiro, provavelmente para fugir da cidade e não ser indiciado pelo crime, pois isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde, já que no dia em que ele prestou depoimento, foi colhido material genético dele. A partir desse fato o crime, finalmente, começava a ser desvendado.

A tentativa de roubar o banco não deu certo e Albert acabou preso. Ele então confessou o crime, relatando que conheceu a vítima por acaso na noite de sábado. Ele conta que a menor acenou para ele imaginando ser alguém conhecido. Os dois conversaram por alguns minutos e ele a convidou para irem até a quitinete dele para fumar maconha, já que os dois eram viciados. Eles foram para lá, onde fumaram a erva e mantiveram relação sexual. Mas na quitinete aconteceu um entrevero entre os dois. (Chagas Filho)

 

 

 

Passados 18 dias desde que o corpo da adolescente Dara Vitória Alves da Silva, de 16 anos, foi encontrado na beira do Rio Itacaiúnas, em Marabá, a Polícia Civil conseguiu desvendar a morte dela. Os detalhes sobre o caso – que mais parece roteiro de filme policial – foram divulgados para a Imprensa na manhã desta sexta-feira (15) pela delegada Raissa Beleboni, titular do Departamento de Homicídios, que conduziu as investigações.

Segundo a delegada, o vigilante Albert Pereira Mousinho, preso na semana passada, confessou o crime e contou com riqueza de detalhes como tudo aconteceu. Mas a delegada não acreditou em toda a versão contada pelo acusado. Além do vigilante, também foi indiciado como partícipe do crime, Redimar de Souza Leite, que cedeu o carro para levar o corpo da vítima do local do crime até a beira do rio, no bairro Amapá, onde o cadáver foi encontrado.

A partir dessas informações, Redimar foi indiciado por homicídio, mas na qualidade de partícipe, já que a polícia entende que a atuação dele não foi diretamente na execução do crime de homicídio, mas agiu para assegurar a impunidade do crime. A delegada não entende que houve ocultação de cadáver, pois o corpo foi apenas jogado de uma ribanceira e não chegou a ser escondido.

Diante de toda essa reviravolta no caso, o namorado da vítima, Oseias Resplandes, que havia sido preso por ser suspeito do crime uma semana depois da morte, foi posto em liberdade, a partir de pedido de revogação de prisão feito pela própria delegada Raissa Beleboni.

Fazendo uma cronologia do crime, a delegada Beleboni lembra que o corpo da menor foi encontrado por populares no dia 28 de agosto, à altura do bairro Amapá, e reconhecido 24 horas depois pelo pai da vítima. Depois disso, começaram as diligências e investigações, que contaram com apoio do Disque Denúncia.

Os telefonemas anônimos denunciavam Oseias Resplandes como a última pessoa a ver a vítima com vida ainda na noite de 26 de agosto, e também denunciavam agressões dele contra ela e o estranho fato de ele constar como pai de Dara Vitória na Certidão de Nascimento dela que foi entregue na escola em que estudavam. Por isso, a delegada pediu a preventiva de Oseias. Mas ela não deu o caso por encerrado naquele momento.

Todavia, entre as muitas ligações que chegavam à delgada, uma pessoa trouxe um fato novo à tona: surgiu o nome do vigilante Albert, que teria sido visto com a vítima na garupa de uma moto também na noite de sábado (26). O vigilante foi ouvido, na qualidade de testemunha, no dia 6 de setembro, mas negou ter estado com a vítima e negou até mesmo conhece-la.

Ocorre que no dia 8 (logo depois do feriado), algo diferente aconteceu: o vigilante, que tirava serviço na agência do Banco do Brasil do bairro Amapá (mesmo bairro do crime), fez cinco funcionários de reféns e tentou fugir com dinheiro, provavelmente para fugir da cidade e não ser indiciado pelo crime, pois isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde, já que no dia em que ele prestou depoimento, foi colhido material genético dele. A partir desse fato o crime, finalmente, começava a ser desvendado.

A tentativa de roubar o banco não deu certo e Albert acabou preso. Ele então confessou o crime, relatando que conheceu a vítima por acaso na noite de sábado. Ele conta que a menor acenou para ele imaginando ser alguém conhecido. Os dois conversaram por alguns minutos e ele a convidou para irem até a quitinete dele para fumar maconha, já que os dois eram viciados. Eles foram para lá, onde fumaram a erva e mantiveram relação sexual. Mas na quitinete aconteceu um entrevero entre os dois. (Chagas Filho)