Correio de Carajás

Natal 2017: Presentes populares lideram vendas no comércio de Parauapebas

Na semana do Natal, o comércio de Parauapebas começa a ficar movimentado com as vendas para a ceia e presentes. Por conta da crise econômica, a maior movimentação é nas lojas de produtos populares, que redobraram o estoque apostando na grande procura para a data natalina e Ano Novo.

Presentes mais baratos, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), são os itens que vão aquecer as vendas neste fim de ano, que deve superar em 4,3% o volume registrado em 2016. Em Parauapebas, a maior movimentação está sendo nas lojas da Rua do Comércio, que concentra boa parte das lojas populares da cidade.

Dono de um desses estabelecimentos comerciais, Jeová Luiz de Assis, espera que a quantidade de saída de produtos seja bem melhor do que no ano anterior. Ele diz que, desde o fim de semana passado, as vendas começaram a aquecer.

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“Aos poucos as pessoas estão começando a fazer suas compras. Muita gente sempre deixa para última hora para comprar o presente, mas sempre compra”, afirma, frisando que média dos presentes vendidos está entre R$ 15,00 e R$ 30,00.

Outro que está otimista com as vendas é Ricardo Afonso. Ele observa que mesmo com a crise, as pessoas mantêm a tradição de dar o presente para o filho ou para amigos, mas agora em valores menores. “As vendas não caem, o que diminui é o valor do presente comprado. Quem comprava antes um presente de R$ 80,00, agora compra um de R$ 30,00 ou em menor valor”, ressalta.

Antecipando as compras de Natal, Joselina Andrade percorre loja por loja em busca do presente que deseja dar e do preço que caiba no seu bolso. Ela conta que, diante da crise, o negócio é gastar a sola do sapato na pesquisa para comparar preços.

Com três filhos e dois netos, Joselina, que é aposentada, garante que vai dar uma lembrança para cada um, antecipando que o presente dos netos vai ser mais caro do que as lembranças que entregará aos filhos. “Criança quer brinquedo e, geralmente, os preços são mais elevados do que uma roupa, por exemplo”, compara a aposentada.   

Mas, para algumas pessoas, o Natal desse ano não terá nada, devido a situação financeira em que se encontram. Esse é o caso de Antônio Francisco Carvalho. Ele conta que tem um ano que está desempregado e não tem qualquer renda para comprar presente para os filhos ou fazer uma ceia natalina.

“Todo ano a gente sempre fazia nossa festa, mas este ano vamos ficar só pela graça de Deus”, lamenta, dizendo que espera que no próximo ano esteja em outra situação financeira. (Tina Santos com informações de Ronaldo Modesto)

Fotos: Ronaldo Modesto

Na semana do Natal, o comércio de Parauapebas começa a ficar movimentado com as vendas para a ceia e presentes. Por conta da crise econômica, a maior movimentação é nas lojas de produtos populares, que redobraram o estoque apostando na grande procura para a data natalina e Ano Novo.

Presentes mais baratos, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), são os itens que vão aquecer as vendas neste fim de ano, que deve superar em 4,3% o volume registrado em 2016. Em Parauapebas, a maior movimentação está sendo nas lojas da Rua do Comércio, que concentra boa parte das lojas populares da cidade.

Dono de um desses estabelecimentos comerciais, Jeová Luiz de Assis, espera que a quantidade de saída de produtos seja bem melhor do que no ano anterior. Ele diz que, desde o fim de semana passado, as vendas começaram a aquecer.

“Aos poucos as pessoas estão começando a fazer suas compras. Muita gente sempre deixa para última hora para comprar o presente, mas sempre compra”, afirma, frisando que média dos presentes vendidos está entre R$ 15,00 e R$ 30,00.

Outro que está otimista com as vendas é Ricardo Afonso. Ele observa que mesmo com a crise, as pessoas mantêm a tradição de dar o presente para o filho ou para amigos, mas agora em valores menores. “As vendas não caem, o que diminui é o valor do presente comprado. Quem comprava antes um presente de R$ 80,00, agora compra um de R$ 30,00 ou em menor valor”, ressalta.

Antecipando as compras de Natal, Joselina Andrade percorre loja por loja em busca do presente que deseja dar e do preço que caiba no seu bolso. Ela conta que, diante da crise, o negócio é gastar a sola do sapato na pesquisa para comparar preços.

Com três filhos e dois netos, Joselina, que é aposentada, garante que vai dar uma lembrança para cada um, antecipando que o presente dos netos vai ser mais caro do que as lembranças que entregará aos filhos. “Criança quer brinquedo e, geralmente, os preços são mais elevados do que uma roupa, por exemplo”, compara a aposentada.   

Mas, para algumas pessoas, o Natal desse ano não terá nada, devido a situação financeira em que se encontram. Esse é o caso de Antônio Francisco Carvalho. Ele conta que tem um ano que está desempregado e não tem qualquer renda para comprar presente para os filhos ou fazer uma ceia natalina.

“Todo ano a gente sempre fazia nossa festa, mas este ano vamos ficar só pela graça de Deus”, lamenta, dizendo que espera que no próximo ano esteja em outra situação financeira. (Tina Santos com informações de Ronaldo Modesto)

Fotos: Ronaldo Modesto