Correio de Carajás

Mistério em execução na Pioneira

O Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá divulgou poucas informações das investigações que buscam levar à autoria do assassinato do empresário Rudiner Carvalho Lopes. O homem de 29 anos foi morto a tiros dentro do carro dele, na madrugada do último dia 13, no cruzamento da Travessa Carlos Leitão com a Avenida Antônio Maia, no centro da cidade, por volta das 4h15. Na ocasião, outras três pessoas que estavam com a vítima no carro também chegaram a ser baleadas. Os criminosos estavam em uma motocicleta e fugiram sem deixar pistas.

Na manhã desta segunda-feira (15), a delegada Raíssa Beleboni, titular do Departamento de Homicídios de Marabá, conversou com a imprensa sobre o rumoroso assassinato. Apesar de o crime estar cercado de toda sorte de especulações, a delegada não adiantou nenhuma das linhas de investigação.

A policial disse apenas que o Departamento de Homicídios está esperando passar o período dedicado aos procedimentos de velório e sepultamento, o que deve demorar ainda mais alguns dias, pois o corpo do empresário foi enterrado fora de Marabá, onde moram outros familiares dele.

Leia mais:

Raíssa Beleboni disse ainda que espera contar nos próximos dias com a presença das testemunhas do crime, inclusive das que foram baleadas, para que a polícia possa colher informações tanto sobre a abordagem dos assassinos no momento do crime, quanto dos eventos recentes e mais antigos que podem ter motivado a execução.

A delegada deixou claro que, caso as testemunhas não compareçam ao Departamento de Homicídios assim que estiverem devidamente recuperadas, elas serão intimadas a prestar informações à Polícia Judiciária, pois o depoimento delas é considerado fundamental para ajudar a solucionar o crime.

Especulações

Depois do assassinato de Rudiner sobraram especulações sobre a motivação do crime. Há informações de que ele teria se envolvido num bate-boca com uma pessoa numa casa de festas na Nova Marabá entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado. Ou seja: pouco tempo antes do assassinato.

Por outro lado, comenta-se que Rudiner teria emprestado dinheiro para pessoas que não lhe pagaram e isso gerou estresse entre ele e essas pessoas. Mas – vale dizer – tudo isso se trata de mera especulação, pois o Departamento de Homicídios não confirmou nada sobre oficial sobre esses possíveis eventos, pelo menos até agora.

Saiba Mais

Embora fotos e nomes das testemunhas que foram baleadas já tenham sido divulgadas na mídia e também em redes sociais, a delegada Raíssa Beleboni pediu que essa divulgação não ocorra mais, como forma de ainda tentar resguardar a integridade física dessas pessoas. Por isso, os nomes das testemunhas não estão presentes nesta reportagem.

Pistoleiros foram impiedosos

De acordo com informações colhidas pela reportagem do grupo Correio, Rudiner seguia no seu carro, com mais quatro pessoas, quando passou pela orla da Marabá Pioneira e fez a volta pela Rua 5 de Abril, pegando depois a Travessa Carlos Leitão para pegar a Antonio Maia e sair da Marabá Pioneira. Foi naquele pequeno trecho que os pistoleiros o abordaram.

A vítima e seus amigos estavam em uma Hilux SW4 de cor preta. O motorista tentou fugir dos criminosos, mas perdeu o controle da direção e bateu o carro contra o canteiro central da Avenida Antônio Maia, próxima à Loja A Renovar. Rudiner estava do lado do passageiro. O lado direito do para-brisa dianteiro e o para-brisa do lado em que estava o empresário ficou com pelo menos 14 marcas de tiros.

Logo após o ocorrido, populares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para prestar socorro aos baleados. Nas redes sociais, vários amigos do empresário postaram fotos e mensagens de solidariedade aos familiares.

Rudiner Lopes ainda chegou a ser levado para o Hospital Regional do Sudeste do Pará, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 10 horas da manhã. Os outros dois baleados foram internados em outros hospitais de Marabá.

 

 

(Chagas Filho com informações de Nathália Viegas e Josseli Carvalho)

 

 

O Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá divulgou poucas informações das investigações que buscam levar à autoria do assassinato do empresário Rudiner Carvalho Lopes. O homem de 29 anos foi morto a tiros dentro do carro dele, na madrugada do último dia 13, no cruzamento da Travessa Carlos Leitão com a Avenida Antônio Maia, no centro da cidade, por volta das 4h15. Na ocasião, outras três pessoas que estavam com a vítima no carro também chegaram a ser baleadas. Os criminosos estavam em uma motocicleta e fugiram sem deixar pistas.

Na manhã desta segunda-feira (15), a delegada Raíssa Beleboni, titular do Departamento de Homicídios de Marabá, conversou com a imprensa sobre o rumoroso assassinato. Apesar de o crime estar cercado de toda sorte de especulações, a delegada não adiantou nenhuma das linhas de investigação.

A policial disse apenas que o Departamento de Homicídios está esperando passar o período dedicado aos procedimentos de velório e sepultamento, o que deve demorar ainda mais alguns dias, pois o corpo do empresário foi enterrado fora de Marabá, onde moram outros familiares dele.

Raíssa Beleboni disse ainda que espera contar nos próximos dias com a presença das testemunhas do crime, inclusive das que foram baleadas, para que a polícia possa colher informações tanto sobre a abordagem dos assassinos no momento do crime, quanto dos eventos recentes e mais antigos que podem ter motivado a execução.

A delegada deixou claro que, caso as testemunhas não compareçam ao Departamento de Homicídios assim que estiverem devidamente recuperadas, elas serão intimadas a prestar informações à Polícia Judiciária, pois o depoimento delas é considerado fundamental para ajudar a solucionar o crime.

Especulações

Depois do assassinato de Rudiner sobraram especulações sobre a motivação do crime. Há informações de que ele teria se envolvido num bate-boca com uma pessoa numa casa de festas na Nova Marabá entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado. Ou seja: pouco tempo antes do assassinato.

Por outro lado, comenta-se que Rudiner teria emprestado dinheiro para pessoas que não lhe pagaram e isso gerou estresse entre ele e essas pessoas. Mas – vale dizer – tudo isso se trata de mera especulação, pois o Departamento de Homicídios não confirmou nada sobre oficial sobre esses possíveis eventos, pelo menos até agora.

Saiba Mais

Embora fotos e nomes das testemunhas que foram baleadas já tenham sido divulgadas na mídia e também em redes sociais, a delegada Raíssa Beleboni pediu que essa divulgação não ocorra mais, como forma de ainda tentar resguardar a integridade física dessas pessoas. Por isso, os nomes das testemunhas não estão presentes nesta reportagem.

Pistoleiros foram impiedosos

De acordo com informações colhidas pela reportagem do grupo Correio, Rudiner seguia no seu carro, com mais quatro pessoas, quando passou pela orla da Marabá Pioneira e fez a volta pela Rua 5 de Abril, pegando depois a Travessa Carlos Leitão para pegar a Antonio Maia e sair da Marabá Pioneira. Foi naquele pequeno trecho que os pistoleiros o abordaram.

A vítima e seus amigos estavam em uma Hilux SW4 de cor preta. O motorista tentou fugir dos criminosos, mas perdeu o controle da direção e bateu o carro contra o canteiro central da Avenida Antônio Maia, próxima à Loja A Renovar. Rudiner estava do lado do passageiro. O lado direito do para-brisa dianteiro e o para-brisa do lado em que estava o empresário ficou com pelo menos 14 marcas de tiros.

Logo após o ocorrido, populares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para prestar socorro aos baleados. Nas redes sociais, vários amigos do empresário postaram fotos e mensagens de solidariedade aos familiares.

Rudiner Lopes ainda chegou a ser levado para o Hospital Regional do Sudeste do Pará, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 10 horas da manhã. Os outros dois baleados foram internados em outros hospitais de Marabá.

 

 

(Chagas Filho com informações de Nathália Viegas e Josseli Carvalho)