Correio de Carajás

Disputa por papagaio vira caso de polícia

A confusão por causa da disputa pela posse de um papagaio foi parar na 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas. Duas mulheres disputam a posse da ave, que é chamada Lola.  Diante da confusão, a polícia pediu provas para as mulheres de que realmente seriam donas do papagaio.

Francilene Costa Damasceno, além de fotos, relatou como adquiriu a ave que, ao vê-la, voou em sua direção, convencendo a polícia de que ela é realmente a dona de Lola.    Francilene conta que uma vez foi passear em Igarapé Mirim, no nordeste paraense, que é conhecida como capital mundial do açaí e lá, um primo do marido dela, que é apanhador do fruto, encontrou o filhote de papagaio caído no chão, no meio do açaizal. 

Ele trouxe o animal, mas sem esperança que sobrevivesse porque ainda era muito pequeno. A mulher, no entanto, disse que pegou o filhote para criar e se dedicou dia e noite para tentar salvá-lo, dando mingau de farinha. 

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Quando voltou para Parauapebas, trouxe o filhote e seguiu a rotina de cuidados, conseguindo criar a ave, que sempre viveu solta em sua casa. Quando criou asas, começou a voar pela vizinhança, mas sempre voltava para casa, no Bairro União, onde ela mora.

No dia 2 de julho do ano passado, Lola saiu para seu passeio de rotina e nunca mais voltou. Francilene diz que ficou desesperada e, desde então, tentou localizar o papagaio, inclusive fazendo apelos pelas redes sociais.

Um ano depois, ela teve a informação de onde estava Lola e foi até lá, mas a mulher que estava com ela alegou que ganhou o papagaio de outra mulher que, por sua vez, disse que o teria recebido de um homem que vive na roça.

Aí começou o bate-boca e a história terminou na delegacia. Mesmo após muito tempo longe da dona, quando Lola viu Francilene voou para seus braços, o que convenceu a polícia que a ave a conhecia muito bem. Agora ela vai ter que ir até o Ibama tentar tirar uma licença, para poder ter o animal de volta.

É que papagaio é uma ave silvestre e sua criação em cativeiro é proibida. Francilene garante que vai lutar pela posse de Lola, que considera como filha. Ao ver o papagaio com as pontas das asas cortadas, ela caiu no choro. “Eu nunca arranquei uma pena dela”, desabafou, se dizendo indignada com a mulher que fez isso com sua Lola.  (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)

A confusão por causa da disputa pela posse de um papagaio foi parar na 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas. Duas mulheres disputam a posse da ave, que é chamada Lola.  Diante da confusão, a polícia pediu provas para as mulheres de que realmente seriam donas do papagaio.

Francilene Costa Damasceno, além de fotos, relatou como adquiriu a ave que, ao vê-la, voou em sua direção, convencendo a polícia de que ela é realmente a dona de Lola.    Francilene conta que uma vez foi passear em Igarapé Mirim, no nordeste paraense, que é conhecida como capital mundial do açaí e lá, um primo do marido dela, que é apanhador do fruto, encontrou o filhote de papagaio caído no chão, no meio do açaizal. 

Ele trouxe o animal, mas sem esperança que sobrevivesse porque ainda era muito pequeno. A mulher, no entanto, disse que pegou o filhote para criar e se dedicou dia e noite para tentar salvá-lo, dando mingau de farinha. 

Quando voltou para Parauapebas, trouxe o filhote e seguiu a rotina de cuidados, conseguindo criar a ave, que sempre viveu solta em sua casa. Quando criou asas, começou a voar pela vizinhança, mas sempre voltava para casa, no Bairro União, onde ela mora.

No dia 2 de julho do ano passado, Lola saiu para seu passeio de rotina e nunca mais voltou. Francilene diz que ficou desesperada e, desde então, tentou localizar o papagaio, inclusive fazendo apelos pelas redes sociais.

Um ano depois, ela teve a informação de onde estava Lola e foi até lá, mas a mulher que estava com ela alegou que ganhou o papagaio de outra mulher que, por sua vez, disse que o teria recebido de um homem que vive na roça.

Aí começou o bate-boca e a história terminou na delegacia. Mesmo após muito tempo longe da dona, quando Lola viu Francilene voou para seus braços, o que convenceu a polícia que a ave a conhecia muito bem. Agora ela vai ter que ir até o Ibama tentar tirar uma licença, para poder ter o animal de volta.

É que papagaio é uma ave silvestre e sua criação em cativeiro é proibida. Francilene garante que vai lutar pela posse de Lola, que considera como filha. Ao ver o papagaio com as pontas das asas cortadas, ela caiu no choro. “Eu nunca arranquei uma pena dela”, desabafou, se dizendo indignada com a mulher que fez isso com sua Lola.  (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)