Correio de Carajás

Da Vale: Flagrado mais um furto de óleo

Os indivíduos Edivaldo Soares Carvalho e Lucivaldo Gomes de Almeida, conhecido como “Cãozão”, estão desde ontem (quarta-feira, 24), numa das celas do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (CRAMA), em Marabá, depois de terem sido presos na noite anterior sob acusação de terem furtado quase 500 litros de combustível da mineradora Vale. A prisão deles foi efetuada pelos militares do 14º Posto Policial Destacado (PPD), do São Félix, sob o comando do sargento Antônio Soares de Araújo.

Após a devida apresentação na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Marabá, Edivaldo Carvalho foi autuado pelo crime de receptação de óleo diesel, furtado de locomotivas da mineradora Vale, e por crime ambiental, já que ele transportava de maneira irregular 320 litros do combustível furtado.

Por outro lado, o acusado “Cãozão” foi enquadrado pelos crimes de furto e também de dano ambiental, por guardar irregularmente 150 litros de diesel. Segundo o Boletim de Ocorrência Policial comunicado pelo sargento Soares, que comandou a guarnição formada pelo cabo Valney e pelo sodado Eliel, o acusado “Cãozão” guardava o óleo no quintal da casa dele, na Vila Bacabal, zona rural de Bom Jesus do Tocantins.

Leia mais:

Este furto foi registrado na tarde de terça-feira (23), por volta das 16h. Mas, ainda segundo o BO, outro furto do combustível da mineradora ocorrido por volta das 19 horas da última segunda-feira (22) foi também praticado por Lucivaldo Gomes de Almeida, o “Cãozão”.

Ouvido pela Imprensa, o acusado tentou ainda justificar a ação criminosa praticada por ele e pelo comparsa: “Eu dizendo, nós não estamos roubando, nós estamos pegando é de quem tem. Ela (a mineradora Vale) passa dentro desse país e deixa só o buraco”. Mas depois “Cãozão” admite a culpa pelo ato: “Eu sei que nós estamos errados, porque é coisa alheia”.

Conforme noticiado na nossa edição anterior, este não foi o primeiro caso de furto de combustíveis da mineradora Vale ocorrido este ano nesta região, outros três furtos foram registrados em Parauapebas. Além disso, somente em 2017 aconteceram pelo menos 10 crimes desta natureza.

Inclusive, segundo o capitão Eder de Jesus, da Polícia Militar de Parauapebas, os furtos são recorrentes porque o local onde ficam armazenados os tambores de combustível da mineradora são em geral distantes, de difícil acesso e têm pouca fiscalização por parte da mineradora. “Esse conjunto de fatores contribui para a ocorrência do furto”, alerta. (Com informações de Evangelista Rocha)

PARAUAPEBAS

Acusado de furto de óleo vai processar acusadores

 

Na cidade de Parauapebas, outro caso de acusação de furto de combustíveis da Vale teve uma reviravolta esta semana. Acusado de ter cometido o crime na localidade de Palmares II, no dia 3 deste mês, Genival Chaves da Costa, de 42 anos, que foi liberado depois de pagamento de fiança no valor de R$ 1.525, voltou para a delegacia, mas desta vez na condição de vítima. Afirmando que é inocente, ele registrou ocorrência policial contra os inspetores da empresa de segurança que o prenderam e o entregaram à Polícia Militar sob acusação de ter furtado o combustível.

Ouvido pelo jornal, Genival Chaves da Costa disse que o veículo dele, que chegou a ser apreendido, estava a cerca de 700 metros de onde estavam os tonéis de combustível apreendidos, de modo que nada tinha a ver com o furto do óleo. Ele relata que só estava na área pegando castanha, mas mesmo assim ele foi acusado pelos vigilantes da Prosegur.

Ainda segundo Genival, os vigilantes quebraram os para-brisas e furaram os pneus do carro dele e, como se não bastasse, ainda quiseram colocar seis tambores de óleo na carroceria da caminhonete dele para bater foto e divulgar a imagem como se o material tivesse sido flagrando no veículo. Mas o próprio delegado que estava de plantão na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas impediu que isso fosse feito.

Perguntado se está constrangido depois de ter sido levado para a delegacia sob acusação de furto, Genival Costa se diz tranquilo em relação às pessoas que o conhecem, pois sabem que ele é pessoa de boa índole. Mas ele pondera que as pessoas que não sabem quem ele é pensam que ele é realmente culpado. “Minha imagem está sendo agredida demais”, resume, acrescentando que essa informação, segundo ele equivocada, está circulando pelas redes sociais, o que o deixa bastante constrangido, por isso ele decidiu tomar providências.

Devido à Prosegur ter sido citada por Genival Costa, o jornal foi até a sede da empresa em Parauapebas, na localidade de Palmares Sul, mas na portaria um funcionário identificado apenas como Barroso informou que ninguém ali era autorizado a falar sobre o assunto naquele momento. (Com informações de Ronaldo Modesto)

(Chagas Filho)

Os indivíduos Edivaldo Soares Carvalho e Lucivaldo Gomes de Almeida, conhecido como “Cãozão”, estão desde ontem (quarta-feira, 24), numa das celas do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (CRAMA), em Marabá, depois de terem sido presos na noite anterior sob acusação de terem furtado quase 500 litros de combustível da mineradora Vale. A prisão deles foi efetuada pelos militares do 14º Posto Policial Destacado (PPD), do São Félix, sob o comando do sargento Antônio Soares de Araújo.

Após a devida apresentação na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Marabá, Edivaldo Carvalho foi autuado pelo crime de receptação de óleo diesel, furtado de locomotivas da mineradora Vale, e por crime ambiental, já que ele transportava de maneira irregular 320 litros do combustível furtado.

Por outro lado, o acusado “Cãozão” foi enquadrado pelos crimes de furto e também de dano ambiental, por guardar irregularmente 150 litros de diesel. Segundo o Boletim de Ocorrência Policial comunicado pelo sargento Soares, que comandou a guarnição formada pelo cabo Valney e pelo sodado Eliel, o acusado “Cãozão” guardava o óleo no quintal da casa dele, na Vila Bacabal, zona rural de Bom Jesus do Tocantins.

Este furto foi registrado na tarde de terça-feira (23), por volta das 16h. Mas, ainda segundo o BO, outro furto do combustível da mineradora ocorrido por volta das 19 horas da última segunda-feira (22) foi também praticado por Lucivaldo Gomes de Almeida, o “Cãozão”.

Ouvido pela Imprensa, o acusado tentou ainda justificar a ação criminosa praticada por ele e pelo comparsa: “Eu dizendo, nós não estamos roubando, nós estamos pegando é de quem tem. Ela (a mineradora Vale) passa dentro desse país e deixa só o buraco”. Mas depois “Cãozão” admite a culpa pelo ato: “Eu sei que nós estamos errados, porque é coisa alheia”.

Conforme noticiado na nossa edição anterior, este não foi o primeiro caso de furto de combustíveis da mineradora Vale ocorrido este ano nesta região, outros três furtos foram registrados em Parauapebas. Além disso, somente em 2017 aconteceram pelo menos 10 crimes desta natureza.

Inclusive, segundo o capitão Eder de Jesus, da Polícia Militar de Parauapebas, os furtos são recorrentes porque o local onde ficam armazenados os tambores de combustível da mineradora são em geral distantes, de difícil acesso e têm pouca fiscalização por parte da mineradora. “Esse conjunto de fatores contribui para a ocorrência do furto”, alerta. (Com informações de Evangelista Rocha)

PARAUAPEBAS

Acusado de furto de óleo vai processar acusadores

 

Na cidade de Parauapebas, outro caso de acusação de furto de combustíveis da Vale teve uma reviravolta esta semana. Acusado de ter cometido o crime na localidade de Palmares II, no dia 3 deste mês, Genival Chaves da Costa, de 42 anos, que foi liberado depois de pagamento de fiança no valor de R$ 1.525, voltou para a delegacia, mas desta vez na condição de vítima. Afirmando que é inocente, ele registrou ocorrência policial contra os inspetores da empresa de segurança que o prenderam e o entregaram à Polícia Militar sob acusação de ter furtado o combustível.

Ouvido pelo jornal, Genival Chaves da Costa disse que o veículo dele, que chegou a ser apreendido, estava a cerca de 700 metros de onde estavam os tonéis de combustível apreendidos, de modo que nada tinha a ver com o furto do óleo. Ele relata que só estava na área pegando castanha, mas mesmo assim ele foi acusado pelos vigilantes da Prosegur.

Ainda segundo Genival, os vigilantes quebraram os para-brisas e furaram os pneus do carro dele e, como se não bastasse, ainda quiseram colocar seis tambores de óleo na carroceria da caminhonete dele para bater foto e divulgar a imagem como se o material tivesse sido flagrando no veículo. Mas o próprio delegado que estava de plantão na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas impediu que isso fosse feito.

Perguntado se está constrangido depois de ter sido levado para a delegacia sob acusação de furto, Genival Costa se diz tranquilo em relação às pessoas que o conhecem, pois sabem que ele é pessoa de boa índole. Mas ele pondera que as pessoas que não sabem quem ele é pensam que ele é realmente culpado. “Minha imagem está sendo agredida demais”, resume, acrescentando que essa informação, segundo ele equivocada, está circulando pelas redes sociais, o que o deixa bastante constrangido, por isso ele decidiu tomar providências.

Devido à Prosegur ter sido citada por Genival Costa, o jornal foi até a sede da empresa em Parauapebas, na localidade de Palmares Sul, mas na portaria um funcionário identificado apenas como Barroso informou que ninguém ali era autorizado a falar sobre o assunto naquele momento. (Com informações de Ronaldo Modesto)

(Chagas Filho)