Correio de Carajás

Correios: abre e fecha irrita população

Após período de greve e falta de expediente ao público, os Correios voltaram a ser motivo de estresse para os usuários de Marabá. Na última quinta-feira (18), um cartaz improvisado e colado no portão do Centro Logístico Grande Carajás, localizado na Folha 33, alertava que novamente ficaria fechado, desta vez por “falta de sistema”. Várias pessoas perderam a viagem, de baixo de chuva ou sol quente, indo até o local e se indignaram com a situação ao chegar e dar com a cara na porta. Embora o atendimento tenha sido normalizado nesta sexta-feira (19), o número de pessoas que se aglomerou na unidade foi grande.

O comunicado exposto do lado de fora do prédio, na quinta (18), avisava aos clientes que o sistema de rastreamento, entrega e coleta de objetos estava temporariamente inoperante e que, devido a isso, o atendimento ao público estava suspenso. Porém, o que mais irritou os usuários foi a não divulgação ampla desta informação. Muitos relataram que chegaram a procurar primeiramente a agência localizada na Folha 32 para retirar a encomenda, sendo encaminhados pelos atendentes de lá ao Centro de Logística.

“A gente foi lá na outra agência e mandaram a gente para cá, na Folha 33. Não avisaram que não estava funcionando”, afirmou Monique Aguiar. Ela, que é moradora de Macapá e estava visitando Marabá, garantiu que acompanhava a movimentação do objeto pelo site dos Correios e que ele já estaria no município. Ao falar sobre o serviço prestado pela empresa, ela o classificou como ruim. “Porque a gente paga por uma coisa e quer receber. Aí a gente chega aqui e não recebe”, reclamou.

Leia mais:

Eliane do Nascimento dos Santos passou pelo mesmo problema. Recentemente, ela se tornou revendedora de cosméticos e foi pega de surpresa com a unidade fechada. Eliane contou para a reportagem que esta foi a primeira experiência que teve com os Correios e já se decepcionou. Outra usuária, que preferiu não se identificar, disse que há tempos vem tendo problemas com a empresa.

“Eu vim buscar umas plantas exóticas que foram despachadas de Santa Catarina para mim dia 8, por Sedex, e até hoje não chegou. Eu olho no site e diz que foi feita a tentativa de entrega, mas até agora ninguém me entregou e certamente minhas plantas já estão mortas. E logo no fim do ano eu tive problemas, porque meu pai toma uma suplementação que não existe em Marabá e eu trago de São Paulo, e demorou três meses para chegar”, revelou.

Ela acrescentou que o serviço prestado é péssimo e que mesmo pagando mais caro, não há garantia de receber o produto. “Eu não vou mais usar o serviço dos Correios para coisas mais sérias, porque já tive mercadoria perdida, com prejuízo de R$700, e ninguém me deu satisfação”, denunciou.

A reportagem enviou e-mail para a Assessoria de Comunicação dos Correios, sediada em Belém, para saber as razões do abre e fecha do Centro de Logística em Marabá, mas até o fechamento desta edição não recebeu resposta.

(Nathália Viegas)

 

 

Após período de greve e falta de expediente ao público, os Correios voltaram a ser motivo de estresse para os usuários de Marabá. Na última quinta-feira (18), um cartaz improvisado e colado no portão do Centro Logístico Grande Carajás, localizado na Folha 33, alertava que novamente ficaria fechado, desta vez por “falta de sistema”. Várias pessoas perderam a viagem, de baixo de chuva ou sol quente, indo até o local e se indignaram com a situação ao chegar e dar com a cara na porta. Embora o atendimento tenha sido normalizado nesta sexta-feira (19), o número de pessoas que se aglomerou na unidade foi grande.

O comunicado exposto do lado de fora do prédio, na quinta (18), avisava aos clientes que o sistema de rastreamento, entrega e coleta de objetos estava temporariamente inoperante e que, devido a isso, o atendimento ao público estava suspenso. Porém, o que mais irritou os usuários foi a não divulgação ampla desta informação. Muitos relataram que chegaram a procurar primeiramente a agência localizada na Folha 32 para retirar a encomenda, sendo encaminhados pelos atendentes de lá ao Centro de Logística.

“A gente foi lá na outra agência e mandaram a gente para cá, na Folha 33. Não avisaram que não estava funcionando”, afirmou Monique Aguiar. Ela, que é moradora de Macapá e estava visitando Marabá, garantiu que acompanhava a movimentação do objeto pelo site dos Correios e que ele já estaria no município. Ao falar sobre o serviço prestado pela empresa, ela o classificou como ruim. “Porque a gente paga por uma coisa e quer receber. Aí a gente chega aqui e não recebe”, reclamou.

Eliane do Nascimento dos Santos passou pelo mesmo problema. Recentemente, ela se tornou revendedora de cosméticos e foi pega de surpresa com a unidade fechada. Eliane contou para a reportagem que esta foi a primeira experiência que teve com os Correios e já se decepcionou. Outra usuária, que preferiu não se identificar, disse que há tempos vem tendo problemas com a empresa.

“Eu vim buscar umas plantas exóticas que foram despachadas de Santa Catarina para mim dia 8, por Sedex, e até hoje não chegou. Eu olho no site e diz que foi feita a tentativa de entrega, mas até agora ninguém me entregou e certamente minhas plantas já estão mortas. E logo no fim do ano eu tive problemas, porque meu pai toma uma suplementação que não existe em Marabá e eu trago de São Paulo, e demorou três meses para chegar”, revelou.

Ela acrescentou que o serviço prestado é péssimo e que mesmo pagando mais caro, não há garantia de receber o produto. “Eu não vou mais usar o serviço dos Correios para coisas mais sérias, porque já tive mercadoria perdida, com prejuízo de R$700, e ninguém me deu satisfação”, denunciou.

A reportagem enviou e-mail para a Assessoria de Comunicação dos Correios, sediada em Belém, para saber as razões do abre e fecha do Centro de Logística em Marabá, mas até o fechamento desta edição não recebeu resposta.

(Nathália Viegas)