Correio de Carajás

Chamon tenta trazer inspeção animal para o Pará

Um antigo sonho de produtores rurais e empresas paraenses voltou a ser discutido esta semana em Brasília durante reunião de comitiva paraense, liderada pelo deputado estadual João Chamon, com a cúpula do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Foi no dia 14 e o interesse do Estado é de contar com o selo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI), que favorecerá a exportação para outros estados.

O grupo foi recebido em audiência por Coaraci Nogueira de Castilho, chefe de gabinete do ministro Blairo Maggi e o diretor de Departamento e Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), José Luiz Ravagnani Vargas. Também estava presente Silvio Artur, assessor do Ministério da Integração Nacional, representando o ministro Helder Barbalho. Chamon levava consigo o empresário marabaense Júnior Mutran, que conhece bem o histórico do assunto.

“Vale lembrar que este é um anseio antigo dos pequenos produtores rurais do Estado, especialmente os da região sul e sudeste. A inclusão do Pará representa o reconhecimento daqueles produtores de farinha de ossos, queijo, linguiça e demais produtos de origem animal. Desta forma, toda essa produção, poderá ser vendida para fora do Estado de forma certificada”, explica Chamon em entrevista ao CORREIO.

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Para o parlamentar, foi dado um grande passo nessa discussão, já que pouquíssimos estados brasileiros estão fora do SISBI e o Pará é um deles, mesmo sendo um dos maiores produtores bovinos do Brasil.

“Digamos que você tenha um produto de origem animal, quer seja ele queijo, salame, carne, linguiça, manteiga, enfim, produzido no Pará e queira vendê-lo no Maranhão ou no Tocantins, mas é ‘pequeno’ e não possui Serviço de Inspeção Federal (SIF) para poder passar pela fronteira, onde o preço de venda geralmente é maior, o que fazer?”, questiona Júnior Mutran para explicar a importância do selo.

Desde julho de 2011 existe uma saída que poucos conhecem e que pode ser muito benéfica para a pequena indústria. Nas palavras do Ministério da Agricultura, o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), que faz parte do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), padroniza e harmoniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e a segurança alimentar.

Os estados e os municípios podem solicitar a equivalência dos seus Serviços de Inspeção com o Serviço Coordenador do Sisbi. Para obtê-la, é necessário comprovar que têm condições de avaliar a qualidade e a inocuidade dos produtos de origem animal com a mesma eficiência do Ministério da Agricultura. Os requisitos e demais procedimentos necessários para a adesão ao Sisbi-POA já foram definidos pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério.

(Da Redação)

Um antigo sonho de produtores rurais e empresas paraenses voltou a ser discutido esta semana em Brasília durante reunião de comitiva paraense, liderada pelo deputado estadual João Chamon, com a cúpula do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Foi no dia 14 e o interesse do Estado é de contar com o selo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI), que favorecerá a exportação para outros estados.

O grupo foi recebido em audiência por Coaraci Nogueira de Castilho, chefe de gabinete do ministro Blairo Maggi e o diretor de Departamento e Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), José Luiz Ravagnani Vargas. Também estava presente Silvio Artur, assessor do Ministério da Integração Nacional, representando o ministro Helder Barbalho. Chamon levava consigo o empresário marabaense Júnior Mutran, que conhece bem o histórico do assunto.

“Vale lembrar que este é um anseio antigo dos pequenos produtores rurais do Estado, especialmente os da região sul e sudeste. A inclusão do Pará representa o reconhecimento daqueles produtores de farinha de ossos, queijo, linguiça e demais produtos de origem animal. Desta forma, toda essa produção, poderá ser vendida para fora do Estado de forma certificada”, explica Chamon em entrevista ao CORREIO.

Para o parlamentar, foi dado um grande passo nessa discussão, já que pouquíssimos estados brasileiros estão fora do SISBI e o Pará é um deles, mesmo sendo um dos maiores produtores bovinos do Brasil.

“Digamos que você tenha um produto de origem animal, quer seja ele queijo, salame, carne, linguiça, manteiga, enfim, produzido no Pará e queira vendê-lo no Maranhão ou no Tocantins, mas é ‘pequeno’ e não possui Serviço de Inspeção Federal (SIF) para poder passar pela fronteira, onde o preço de venda geralmente é maior, o que fazer?”, questiona Júnior Mutran para explicar a importância do selo.

Desde julho de 2011 existe uma saída que poucos conhecem e que pode ser muito benéfica para a pequena indústria. Nas palavras do Ministério da Agricultura, o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), que faz parte do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), padroniza e harmoniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e a segurança alimentar.

Os estados e os municípios podem solicitar a equivalência dos seus Serviços de Inspeção com o Serviço Coordenador do Sisbi. Para obtê-la, é necessário comprovar que têm condições de avaliar a qualidade e a inocuidade dos produtos de origem animal com a mesma eficiência do Ministério da Agricultura. Os requisitos e demais procedimentos necessários para a adesão ao Sisbi-POA já foram definidos pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério.

(Da Redação)