Correio de Carajás

Aumento do gás: Reajuste afugenta o consumidor

Desde a semana passada, o marabaense vem lidando com o aumento do preço do gás de cozinha, já que a Petrobrás reajustou o valor em 12,2% para botijões de até 13 quilos. O preço foi decidido pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp), ligado à empresa, e passou a valer desde o dia 6 de setembro. O produto que estava custando, em média, R$75 em Marabá já chega a R$85 em alguns estabelecimentos da cidade.

Em uma distribuidora localizada na Folha 11, Nova Marabá, o valor do botijão corrigido pelo novo preço já começa a refletir na baixa procura por parte dos clientes. Segundo a gerente da empresa, Stefani Matos de Oliveira, o novo preço foi tabelado pelo revendedor de Belém da marca que ela distribui. “Desde que começamos a aplicar o aumento, as vendas caíram cerca de 30%”, estima.

Outra distribuidora da cidade, na Folha 16, preferiu aumentar apenas cinco reais no valor do gás, que antes custava R$70 e agora é vendido a R$75, para evitar a debandada dos clientes. “A empresa preza muito o cliente, por isso visamos mais ele do que o lucro. Nosso gás é pesado e quando sai daqui é verificado se há vazamento”, informou Josemiro Cerqueira Rodrigues, que trabalha no estabelecimento.

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Justificativa

Conforme foi divulgado pela Petrobrás, o Gemp ajustou os preços se baseando no cenário externo de estoques baixos. Com menos produtos à disposição, os mercados acabaram sofrendo alta de valores. Além disso, o Grupo Executivo vai fazer uma nova avaliação do comportamento do mercado na próxima quinta-feira (21).

Em alguns pequenos mercados do município, os preços ainda continuam na faixa de R$75 reais. A reportagem encontrou estabelecimentos que até chegaram a sustentar o preço em R$80 por uma semana, mas após o sumiço dos consumidores e a diminuição nas vendas, o valor foi reduzido. De acordo com a proprietária de uma loja de conveniências, na Folha 7, Franciele Souza Lima, como o estoque ainda não foi renovado, o preço do produto permanece em R$75. Ela disse que sempre que há aumento no valor, as pessoas costumam reclamar.

“Todo mundo fica assustado com preço, que realmente está bem elevado, e a pedem um desconto. Estamos até oferecendo brindes aos clientes para fidelizá-los e garantir que continuem comprando com a gente”, declara. (Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)

 

Desde a semana passada, o marabaense vem lidando com o aumento do preço do gás de cozinha, já que a Petrobrás reajustou o valor em 12,2% para botijões de até 13 quilos. O preço foi decidido pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp), ligado à empresa, e passou a valer desde o dia 6 de setembro. O produto que estava custando, em média, R$75 em Marabá já chega a R$85 em alguns estabelecimentos da cidade.

Em uma distribuidora localizada na Folha 11, Nova Marabá, o valor do botijão corrigido pelo novo preço já começa a refletir na baixa procura por parte dos clientes. Segundo a gerente da empresa, Stefani Matos de Oliveira, o novo preço foi tabelado pelo revendedor de Belém da marca que ela distribui. “Desde que começamos a aplicar o aumento, as vendas caíram cerca de 30%”, estima.

Outra distribuidora da cidade, na Folha 16, preferiu aumentar apenas cinco reais no valor do gás, que antes custava R$70 e agora é vendido a R$75, para evitar a debandada dos clientes. “A empresa preza muito o cliente, por isso visamos mais ele do que o lucro. Nosso gás é pesado e quando sai daqui é verificado se há vazamento”, informou Josemiro Cerqueira Rodrigues, que trabalha no estabelecimento.

Justificativa

Conforme foi divulgado pela Petrobrás, o Gemp ajustou os preços se baseando no cenário externo de estoques baixos. Com menos produtos à disposição, os mercados acabaram sofrendo alta de valores. Além disso, o Grupo Executivo vai fazer uma nova avaliação do comportamento do mercado na próxima quinta-feira (21).

Em alguns pequenos mercados do município, os preços ainda continuam na faixa de R$75 reais. A reportagem encontrou estabelecimentos que até chegaram a sustentar o preço em R$80 por uma semana, mas após o sumiço dos consumidores e a diminuição nas vendas, o valor foi reduzido. De acordo com a proprietária de uma loja de conveniências, na Folha 7, Franciele Souza Lima, como o estoque ainda não foi renovado, o preço do produto permanece em R$75. Ela disse que sempre que há aumento no valor, as pessoas costumam reclamar.

“Todo mundo fica assustado com preço, que realmente está bem elevado, e a pedem um desconto. Estamos até oferecendo brindes aos clientes para fidelizá-los e garantir que continuem comprando com a gente”, declara. (Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)