Correio de Carajás

Empresárias se mobilizam para criação de conselho feminino

Luciana Marschall

Nathália Viegas

Mulheres empresárias de Marabá se reuniram neste final de semana para trocarem experiências com o Conselho da Mulher Empresária da Associação Comercial do Pará no intuito de melhorar a participação social e econômica feminina. O evento contou com a participação Andréa Noronha, representante do Conselho Nacional da Mulher Empresária na região Norte e presidente do Conselho da Mulher Empresária da Associação Comercial do Pará.

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De acordo com ela, a integração entre os conselhos nacional, estadual e às mulheres associadas à Associação Comercial e Industrial de Marabá (Acim) foi um meio encontrado para motivar e repassar algumas diretrizes para que as empresárias locais possam consolidar o Conselho da Mulher Empresária na cidade.

“A gente vem notando que Marabá tem sido apontada pelas entidades de estatística como uma cidade não muito boa para as mulheres, com índices ruins de qualidade de vida e longevidade, educação e renda, sem falar da violência que é um índice muito agravante”, declarou, acrescentando que, além de conscientizá-las com relação a estes índices, a reunião serviu como norte para que elas possam trabalhar com a diminuição deles.

“Principalmente em relação à desigualdade de gênero e renda. É algo que impacta muito na qualidade de vida da sociedade. A mulher está preparada para o mercado de trabalho, o que falta é reconhecimento e reconhecimento acontece quando você remunera devidamente a pessoa que está preparada”, comentou.

Andréa Noronha diz que o Conselho está mobilizando o Sebrae para participar de ações relacionadas ao assunto e que a Acim também está oferecendo apoio. “A Acim está consciente da importância de incentivar essas mulheres – principalmente as que já fazem parte da associação – a se mobilizarem para consolidar este conselho. A partir disso, deve haver mais mobilidade, link com políticas públicas e com participação em recursos, mas sem união não existe a visibilidade delas”.

A empresária marabaense Isabel Cristina Lorenzoni, que é diretora da Acim, destaca as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional, em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), de até 2020 tentar igualar a renda das mulheres à dos homens. “Há a meta de dar maior visibilidade à mulher empreendedora e reduzir as diferenças, todo tipo de diferença de desigualdade, entre mulheres e homens, no ambiente de trabalho, na política e até na área econômica”, comentou.

A reunião aconteceu na sede da Acim, na manhã de sábado, e na programação constou a apresentação das entidades, palestra sobre o poder da cooperação e a integração entre as Mulheres Empresárias de Belém e Marabá.

 

Luciana Marschall

Nathália Viegas

Mulheres empresárias de Marabá se reuniram neste final de semana para trocarem experiências com o Conselho da Mulher Empresária da Associação Comercial do Pará no intuito de melhorar a participação social e econômica feminina. O evento contou com a participação Andréa Noronha, representante do Conselho Nacional da Mulher Empresária na região Norte e presidente do Conselho da Mulher Empresária da Associação Comercial do Pará.

De acordo com ela, a integração entre os conselhos nacional, estadual e às mulheres associadas à Associação Comercial e Industrial de Marabá (Acim) foi um meio encontrado para motivar e repassar algumas diretrizes para que as empresárias locais possam consolidar o Conselho da Mulher Empresária na cidade.

“A gente vem notando que Marabá tem sido apontada pelas entidades de estatística como uma cidade não muito boa para as mulheres, com índices ruins de qualidade de vida e longevidade, educação e renda, sem falar da violência que é um índice muito agravante”, declarou, acrescentando que, além de conscientizá-las com relação a estes índices, a reunião serviu como norte para que elas possam trabalhar com a diminuição deles.

“Principalmente em relação à desigualdade de gênero e renda. É algo que impacta muito na qualidade de vida da sociedade. A mulher está preparada para o mercado de trabalho, o que falta é reconhecimento e reconhecimento acontece quando você remunera devidamente a pessoa que está preparada”, comentou.

Andréa Noronha diz que o Conselho está mobilizando o Sebrae para participar de ações relacionadas ao assunto e que a Acim também está oferecendo apoio. “A Acim está consciente da importância de incentivar essas mulheres – principalmente as que já fazem parte da associação – a se mobilizarem para consolidar este conselho. A partir disso, deve haver mais mobilidade, link com políticas públicas e com participação em recursos, mas sem união não existe a visibilidade delas”.

A empresária marabaense Isabel Cristina Lorenzoni, que é diretora da Acim, destaca as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional, em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), de até 2020 tentar igualar a renda das mulheres à dos homens. “Há a meta de dar maior visibilidade à mulher empreendedora e reduzir as diferenças, todo tipo de diferença de desigualdade, entre mulheres e homens, no ambiente de trabalho, na política e até na área econômica”, comentou.

A reunião aconteceu na sede da Acim, na manhã de sábado, e na programação constou a apresentação das entidades, palestra sobre o poder da cooperação e a integração entre as Mulheres Empresárias de Belém e Marabá.